depois de velho, continuou tarado.
segunda-feira, outubro 31, 2005
domingo, outubro 30, 2005
193 (mostra)
"Minha mulher, meus amigos e eu" (Meine Frau, meine Freunde und ich)
dir: Detlef Bothe;
com: Detlef Bothe, Inka Calvi e Catherine H. Flemming;
Alemanha.
dir: Detlef Bothe;
com: Detlef Bothe, Inka Calvi e Catherine H. Flemming;
Alemanha.
sábado, outubro 29, 2005
Eu vi.
Algumas palavras sobre os filmes que já vi nesta mostra.
* Dig! - Documentário muito interessante. A diretora gravou material por 7 anos. Por isso ficou bom. Muitas vezes ter a idéia não basta, tem que ter paciência.
* Marionetes - Filme sem atores, só marionetes. Fui por curiosidade. Pena que a história era fraquinha...
* Sangre - Saí do cinema achando razoável. Hoje gosto mais. Termina muito estranho. Podia ser mais curto. O ator principal tem uma cara muito boa.
* Caché - Acho que todos os filmes do diretor, Haneke, eu vi na mostra. Gosto do trabalho dele, mas este não me pegou. É bom.
* Por Dentro da Garganta Profunda - Recebi um convite de uma amiga para ver a cabine deste. Fui e me dei bem. Excelente. Belíssimo documentário. Ouviu muita gente. Vale a pena ir ver.
* Rabbit on the Moon - Ruim do começo ao fim.
* Good Night, and Good Luck - Clooney acerta a mão na direção. Muito bom. Filme político, mas leve. Bons atores. Bom tema. Deve estrear no circuito.
* O Gosto das Meninas - Idéia melhor que realização. Belas atrizes negras. Filme colorido.
* Amigo é pra essas coisas - Fui ver sem confiar. E curti. Bom elenco de jovens. Honesto e divertido. Sem preconceitos. Uma boa surpresa.
* Zerofilia - Ruim. Imagine o Sarney dizendo "é uma brasa, mora?". Filme velho fantasiado de novo. Falso. Fuja deste.
* Seu nome é Justine - Enredo parecido com "Para sempre Lila". Bela atriz principal, Anna Cieslak. Especialmente no final com cabelos curtos. Bom.
* Dumplings - Chinês. Muito divertido. Mulheres que se sacrificam pela beleza deviam assistir. Bem conduzido. Talvez o melhor que vi... até agora.
* Transamérica - Road movie. Legal. Gosto da atriz principal, Felicity Huffman. Fala dos trangênicos sexuais.
* De ninguém - Documentário apelativo. Câmera ruim. Montagem lenta. O tema poderia ser bom, mas aqui fica bem abaixo do potencial.
* Pato - Tem pato no título. E na tela. Mas o animal é mal aproveitado. Podia ser um balde d'água. A platéia paga o ...
* Meu Amor de Verão - Filme lésbico e romântico. Belíssima atriz, Emily Blunt. Gostoso de ver. Tem peitinhos de fora. Uma boa pedida. Deve chegar no circuito, pois já estava legendado.
* O Azarão - O azar é de quem viu. Muito bom no começo. Mas depois fica ruim demais. Personagens interessantes somem, ruins aparecem, sem explicações. Se arrependimento matasse...
* Dig! - Documentário muito interessante. A diretora gravou material por 7 anos. Por isso ficou bom. Muitas vezes ter a idéia não basta, tem que ter paciência.
* Marionetes - Filme sem atores, só marionetes. Fui por curiosidade. Pena que a história era fraquinha...
* Sangre - Saí do cinema achando razoável. Hoje gosto mais. Termina muito estranho. Podia ser mais curto. O ator principal tem uma cara muito boa.
* Caché - Acho que todos os filmes do diretor, Haneke, eu vi na mostra. Gosto do trabalho dele, mas este não me pegou. É bom.
* Por Dentro da Garganta Profunda - Recebi um convite de uma amiga para ver a cabine deste. Fui e me dei bem. Excelente. Belíssimo documentário. Ouviu muita gente. Vale a pena ir ver.
* Rabbit on the Moon - Ruim do começo ao fim.
* Good Night, and Good Luck - Clooney acerta a mão na direção. Muito bom. Filme político, mas leve. Bons atores. Bom tema. Deve estrear no circuito.
* O Gosto das Meninas - Idéia melhor que realização. Belas atrizes negras. Filme colorido.
* Amigo é pra essas coisas - Fui ver sem confiar. E curti. Bom elenco de jovens. Honesto e divertido. Sem preconceitos. Uma boa surpresa.
* Zerofilia - Ruim. Imagine o Sarney dizendo "é uma brasa, mora?". Filme velho fantasiado de novo. Falso. Fuja deste.
* Seu nome é Justine - Enredo parecido com "Para sempre Lila". Bela atriz principal, Anna Cieslak. Especialmente no final com cabelos curtos. Bom.
* Dumplings - Chinês. Muito divertido. Mulheres que se sacrificam pela beleza deviam assistir. Bem conduzido. Talvez o melhor que vi... até agora.
* Transamérica - Road movie. Legal. Gosto da atriz principal, Felicity Huffman. Fala dos trangênicos sexuais.
* De ninguém - Documentário apelativo. Câmera ruim. Montagem lenta. O tema poderia ser bom, mas aqui fica bem abaixo do potencial.
* Pato - Tem pato no título. E na tela. Mas o animal é mal aproveitado. Podia ser um balde d'água. A platéia paga o ...
* Meu Amor de Verão - Filme lésbico e romântico. Belíssima atriz, Emily Blunt. Gostoso de ver. Tem peitinhos de fora. Uma boa pedida. Deve chegar no circuito, pois já estava legendado.
* O Azarão - O azar é de quem viu. Muito bom no começo. Mas depois fica ruim demais. Personagens interessantes somem, ruins aparecem, sem explicações. Se arrependimento matasse...
Inventário felino XV: Tiziu.
- tiziu -
Antes de começar, minha mãe disse que o Kurosawa veio depois da Pan. Bom, vamos ao assunto desse tópico: Tiziu. Foi o preto que não conseguimos doar. Ficou. Ganhou um nome.
Tiziu II. Segundo por que já tivemos um com esse nome há muito tempo. Diz a lenda que eu gostava de puxar o primeiro pelo rabo, arrastando até a cozinha. Não tinha nem dois anos na época. O gato não me arranhava, devia reclamar. Até hoje gosto de puxar o rabo dos felinos. Quando mudamos para um apartamento, o número um foi levado para casa de minha avó, em Mogi das Cruzes. Vivemos 27 anos no apartamento, muitos gatos passaram por lá.
Voltando para o segundo. Tiziu é um belo gato preto. Nosso terceiro. Por isso ganhou uma coleirinha, diferenciar. Tem os pelos mais curtos do que os outros dois. É muito carinhoso. Depois que começamos a lhe dar carinho ele sempre fica pedindo mais. Gosta de brincar com os irmãos. E adorava sair de casa, mas agora conseguimos “vedar” todas as saídas. Então fica na janela do meu quarto, olhando a rua.
190, 191 e 192 (todos mostra)
"Pato" (Duck)
dir: Nic Bettauer;
com: Philip Baker Hall, Bill Brochtrup e Amy Hill;
EUA.
"Meu Amor de Verão" (My Summer of Love)
dir: Pawel Pawlikowski;
com: Nathalie Press, Emily Blunt e Paddy Considine;
Inglaterra.
"O Azarão" (Voksne mennesker)
dir: Dagur Kári;
com: Mikael Bertelsen, Michelle Bjørn-Andersen e Nicolas Bro;
Dinamarca.
dir: Nic Bettauer;
com: Philip Baker Hall, Bill Brochtrup e Amy Hill;
EUA.
"Meu Amor de Verão" (My Summer of Love)
dir: Pawel Pawlikowski;
com: Nathalie Press, Emily Blunt e Paddy Considine;
Inglaterra.
"O Azarão" (Voksne mennesker)
dir: Dagur Kári;
com: Mikael Bertelsen, Michelle Bjørn-Andersen e Nicolas Bro;
Dinamarca.
sexta-feira, outubro 28, 2005
quinta-feira, outubro 27, 2005
Plano estúpido.
Seria o espectador um tapado? Ou serão os cineastas estúpidos? Depois de ver “Plano de vôo” estas questões passaram a me perseguir.
O filme vai bem, nos envolvendo com suspense e cenas de ação, até que... cagada! Passamos o tempo todo acompanhando a personagem de Jodie Foster. Ela está em todas as cenas. Menos em uma. Quando descobrimos quem é o vilão. Isso provoca uma quebra na narrativa.
É um grande erro. Tão descarado que só posso imaginar que acharam que o público não entenderia a história. Criaram uma cena para explicar. Ou, pior, fizeram e não perceberam.
Ao contar uma história dessas, existem duas opções para seguir. Podem haver mais, mas penso agora em duas. A primeira é montar paralelamente o vilões e seus diabólicos planos, com o herói tentando desvendar a trama. Assim cria-se suspense, com o espectador querendo gritar para o mocinho, “não caia nessa armadilha!”.
Outra maneira, seria centrar as ações em um dos lados - do bem, por exemplo. Aqui a dificuldade é fazer a platéia passar a pensar como o personagem. Assim, quando o vilão for desvendado pelo herói, será também pelo público.
Ao recorrer à uma seqüência que não se encaixa na narrativa, a direção se mostra ineficaz. Não consegue conduzir sem manipular. Se isso fosse só neste filme, menos mal. O problema é que isso é muito comum. O que me faz pensar de novo nas perguntas lá de cima...
O filme vai bem, nos envolvendo com suspense e cenas de ação, até que... cagada! Passamos o tempo todo acompanhando a personagem de Jodie Foster. Ela está em todas as cenas. Menos em uma. Quando descobrimos quem é o vilão. Isso provoca uma quebra na narrativa.
É um grande erro. Tão descarado que só posso imaginar que acharam que o público não entenderia a história. Criaram uma cena para explicar. Ou, pior, fizeram e não perceberam.
Ao contar uma história dessas, existem duas opções para seguir. Podem haver mais, mas penso agora em duas. A primeira é montar paralelamente o vilões e seus diabólicos planos, com o herói tentando desvendar a trama. Assim cria-se suspense, com o espectador querendo gritar para o mocinho, “não caia nessa armadilha!”.
Outra maneira, seria centrar as ações em um dos lados - do bem, por exemplo. Aqui a dificuldade é fazer a platéia passar a pensar como o personagem. Assim, quando o vilão for desvendado pelo herói, será também pelo público.
Ao recorrer à uma seqüência que não se encaixa na narrativa, a direção se mostra ineficaz. Não consegue conduzir sem manipular. Se isso fosse só neste filme, menos mal. O problema é que isso é muito comum. O que me faz pensar de novo nas perguntas lá de cima...
186 (mostra)
"Seu nome é Justine" (Masz na imie Justine)
dir: Franco de Peña;
com: Anna Cieslak, Arno Frisch e Rafal Mackowiak;
Polônia.
dir: Franco de Peña;
com: Anna Cieslak, Arno Frisch e Rafal Mackowiak;
Polônia.
quarta-feira, outubro 26, 2005
185 (mostra)
"Zerofilia" (Zerophilia)
dir: Martin Curland;
com: Taylor Handley, Gina Bellman e Kyle Schmid;
EUA.
dir: Martin Curland;
com: Taylor Handley, Gina Bellman e Kyle Schmid;
EUA.
183 (mostra)
"O Gosto das Meninas" (Le goût des jeunes filles)
dir: John L´Écuyer;
com: Koumba Ball, Lansana Kouroma e Danielle Akerblom;
Canadá.
dir: John L´Écuyer;
com: Koumba Ball, Lansana Kouroma e Danielle Akerblom;
Canadá.
182
"Plano de vôo" (Flightplan)
dir:Robert Schwentke;
com: Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Kate Beahan e Sean Bean;
EUA.
dir:Robert Schwentke;
com: Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Kate Beahan e Sean Bean;
EUA.
terça-feira, outubro 25, 2005
180 (mostra)
"Rabbit on the Moon" (Conejo en la luna)
dir: Jorge Ramírez-Suárez;
com: Bruno Bichir, Lorraine Pilkington e Jesús Ochoa;
México.
dir: Jorge Ramírez-Suárez;
com: Bruno Bichir, Lorraine Pilkington e Jesús Ochoa;
México.
domingo, outubro 23, 2005
179 (mostra)
"Por Dentro da Garganta Profunda" (Inside Deep Throat)
dir: Fenton Bailey e Randy Barbato;
documentário;
EUA.
dir: Fenton Bailey e Randy Barbato;
documentário;
EUA.
sábado, outubro 22, 2005
176 (mostra)
"Marionetes" (Strings)
dir: Anders Rønnow-Klarlund;
vozes de: James McAvoy, Catherine McCormack e Julian Glover;
Dinamarca.
dir: Anders Rønnow-Klarlund;
vozes de: James McAvoy, Catherine McCormack e Julian Glover;
Dinamarca.
Mostra.
Começou ontem a Mostra de Cinema de São Paulo. Ou Mostra BR de cinema, como quer o patrocinador. Ou, simplesmente, mostra, para os freqüentadores.
De manhã fui no quiosque da organização, trocar meus ingressos e saber da programação. Vi que nos jornais saíram guias com todos os filmes e horários. Mas tenho direito à uma listagem oficial do evento – graças ao pacote que adquiri. Fui perguntar, já sabendo a resposta. Vocês já tem a programação?
Para minha surpresa me entregaram um guia do Estadão. Não, não. A programação oficial. Olha, talvez mais tarde, mas pode consultar essa mesmo por enquanto.
Estava fazendo a mesma questão por três dias e a reposta foi sempre a mesma, talvez mais tarde. Minto, uma mulher foi mais honesta e falou, “disseram que vinha mais tarde, mas eu não acredito.”
Nunca vi uma mostra começar e ter a programação antes do primeiro dia na mão do espectador. Será que é tão complicado imprimir? Se os jornais tem a programação a tempo de aprontar um guia, porquê o público não tem? Teria Cakoff um acordo com os diários locais para vender mais exemplares?
Irônico, a própria organização recorrer aos impressos de outros. Desde 1993, assisto aos filmes da Mostra. A organização melhorou muito, mas pode ficar muito melhor.
De manhã fui no quiosque da organização, trocar meus ingressos e saber da programação. Vi que nos jornais saíram guias com todos os filmes e horários. Mas tenho direito à uma listagem oficial do evento – graças ao pacote que adquiri. Fui perguntar, já sabendo a resposta. Vocês já tem a programação?
Para minha surpresa me entregaram um guia do Estadão. Não, não. A programação oficial. Olha, talvez mais tarde, mas pode consultar essa mesmo por enquanto.
Estava fazendo a mesma questão por três dias e a reposta foi sempre a mesma, talvez mais tarde. Minto, uma mulher foi mais honesta e falou, “disseram que vinha mais tarde, mas eu não acredito.”
Nunca vi uma mostra começar e ter a programação antes do primeiro dia na mão do espectador. Será que é tão complicado imprimir? Se os jornais tem a programação a tempo de aprontar um guia, porquê o público não tem? Teria Cakoff um acordo com os diários locais para vender mais exemplares?
Irônico, a própria organização recorrer aos impressos de outros. Desde 1993, assisto aos filmes da Mostra. A organização melhorou muito, mas pode ficar muito melhor.
quarta-feira, outubro 19, 2005
174
"O virgem de 40 anos" (The 40 Year Old Virgin)
dir: Judd Apatow;
com: Steve Carell, Catherine Keener e Elizabeth Banks;
EUA.
dir: Judd Apatow;
com: Steve Carell, Catherine Keener e Elizabeth Banks;
EUA.
segunda-feira, outubro 17, 2005
Reputação.
As pessoas sabem que vou muito a cinema. Então recebo de vez em quando telefonemas de amigos pedindo indicações. Tem alguma comédia boa? Um filme de arte que não seja monótono?
Por algum tempo estava sem recomendação alguma. O circuito aqui de São Paulo estava bem fraco. Fraco demais. E é nessas horas que mais te ligam. Como dificilmente digo para pessoa ficar em casa, ou alugar, acabei dando umas bolas foras. Minha reputação entrou em risco. Meu telefone vai tocar menos.
Porém, na semana retrasada estreou “Amor pra sempre”, que me surpreendeu. Apesar do nome água-com-açucar, ele é tudo, menos isso. A seqüência inicial é de tirar o fôlego.
Há dez dias veio o “Wallace e Gromit – A batalha dos vegetais”. Animação de massinha inglesa. Muito engraçada e espirituosa. Nos tempos de computação, é gostoso ver algo que parecia fadado ao esquecimento.
E, finalmente, na sexta estrearam três boas opções. “Senhor das Armas”, “Jardineiro fiel” e “Fora do mapa”. Os dois primeiros são grandes produções. São políticos. O último é menor, quase o oposto de ambos. Recomendo todos estes, sem medo e querendo recuperar meu nome.
Ah! Daqui uns dias começa a Mostra de Cinema de São Paulo. Aqui o negócio é arriscar mesmo. Ver muito e daí tirar a qualidade.
Será que vai ser assim até o fim do ano?
Por algum tempo estava sem recomendação alguma. O circuito aqui de São Paulo estava bem fraco. Fraco demais. E é nessas horas que mais te ligam. Como dificilmente digo para pessoa ficar em casa, ou alugar, acabei dando umas bolas foras. Minha reputação entrou em risco. Meu telefone vai tocar menos.
Porém, na semana retrasada estreou “Amor pra sempre”, que me surpreendeu. Apesar do nome água-com-açucar, ele é tudo, menos isso. A seqüência inicial é de tirar o fôlego.
Há dez dias veio o “Wallace e Gromit – A batalha dos vegetais”. Animação de massinha inglesa. Muito engraçada e espirituosa. Nos tempos de computação, é gostoso ver algo que parecia fadado ao esquecimento.
E, finalmente, na sexta estrearam três boas opções. “Senhor das Armas”, “Jardineiro fiel” e “Fora do mapa”. Os dois primeiros são grandes produções. São políticos. O último é menor, quase o oposto de ambos. Recomendo todos estes, sem medo e querendo recuperar meu nome.
Ah! Daqui uns dias começa a Mostra de Cinema de São Paulo. Aqui o negócio é arriscar mesmo. Ver muito e daí tirar a qualidade.
Será que vai ser assim até o fim do ano?
173
"Fora do mapa" (Off the Map)
dir: Campbell Scott;
com: Joan Allen, Sam Elliott e Valentina de Angelis;
EUA.
dir: Campbell Scott;
com: Joan Allen, Sam Elliott e Valentina de Angelis;
EUA.
Mimado.
Já aconteceu isso antes. Mas não lembro quando. Faz tempo. Hoje fui assistir ao filme “Fora do mapa”, no cineclube vitrine, que fica na Augusta lá pra baixo. Sessão das dezesseis horas.
Só. Eu. Vazia. Sala.
Um espectador apenas para a projeção. Meio, já que usei a carteirinha que arrumei no pizza-hut. Cinco e cinqüenta. Nada mal.
Pensei em tirar a roupa. Arejar o saco. Mas não fiz. Quem ia acreditar? Quem ia ser minha testemunha? Pensei.
Só. Eu. Vazia. Sala.
Um espectador apenas para a projeção. Meio, já que usei a carteirinha que arrumei no pizza-hut. Cinco e cinqüenta. Nada mal.
Pensei em tirar a roupa. Arejar o saco. Mas não fiz. Quem ia acreditar? Quem ia ser minha testemunha? Pensei.
172
"O Jardineiro fiel" (The Constant Gardener)
dir: Fernando Meirelles;
com: Ralph Fiennes, Rachel Weisz e Hubert Koundé;
dir: Fernando Meirelles;
com: Ralph Fiennes, Rachel Weisz e Hubert Koundé;
Inglaterra.
- weisz...-
171
"Senhor das armas" (Lord of War)
dir: Andrew Niccol;
com: Nicolas Cage, Bridget Moynahan e Jared Leto;
EUA.
- moynahan... -
dir: Andrew Niccol;
com: Nicolas Cage, Bridget Moynahan e Jared Leto;
EUA.
- moynahan... -
sábado, outubro 15, 2005
Inventário felino quatorze: Gurey.
A Pan veio pra cá logo depois que o Kurosawa chegou. A família unida novamente. Aos poucos ela ganhou peso e sua pelagem foi ficando mais esbelta. Quando os filhotes estavam para desmamar, resolvemos castrá-la. Porém, o cio foi mais rápido.
Os gatos da vizinhança toda visitaram nosso quintal. Dessas visitas nasceram cinco filhotes. Três deles pretos, o Gurey e a única fêmea a Cotinha. Logo de cara sabíamos que o Gurey ficaria conosco. O nome é resultado de um japonês falando grey – cinza em inglês.
Ele é um gato que vive de olhos arregalados. Assustado. Foge de mim quando chego perto, mas de noite – muitas vezes – vem dormir do meu lado. Adora ficar perto do Gato Juba. Se não estão dormindo, Gurey está tentando mamar nas tetas no outro.
A Pan sumiu logo depois que castramos. E a Cotinha desapareceu antes a esterilizássemos.
169 e 170
"Manderlay" (idem)
dir: Lars von Trier;
com: Bryce Dallas Howard, Willem Dafoe, Isaach De Bankolé e Danny Glover;
Dinamarca.
- o filme vale pena nudez de bryce -
"Factotum" (idem)
dir: Bent Hamer;
com: Matt Dillon, Lili Taylor, Fisher Stevens e Marisa Tomei;
EUA.
dir: Lars von Trier;
com: Bryce Dallas Howard, Willem Dafoe, Isaach De Bankolé e Danny Glover;
Dinamarca.
- o filme vale pena nudez de bryce -
"Factotum" (idem)
dir: Bent Hamer;
com: Matt Dillon, Lili Taylor, Fisher Stevens e Marisa Tomei;
EUA.
Chegou aqui.
Sabendo que gosto de postais, uma amiga disse para me inscrever no site Postcrossing, que incentiva a troca de cartões entre pessoas do mundo todo. Foi o que fiz.
Hoje recebi o primeiro. Já mandei dois.
Confesso que não sabia muito bem se curtiria receber uma mensagem de alguém que nem conheço. Mas este primeiro veio justamente de uma cidade que adoro. Barcelona. E com uma foto de um dos passeios que mais gostei de fazer por lá, o parque Güell.
Outro conhecido que acredita em sinais - e adora matar a bola branca - diria que este é um aviso. De que devo continuar com esta troca de lugares turísticos. Acho que irei. Apesar de não ter fé em concidências.
- a foto é minha, não é o cartão -
Hoje recebi o primeiro. Já mandei dois.
Confesso que não sabia muito bem se curtiria receber uma mensagem de alguém que nem conheço. Mas este primeiro veio justamente de uma cidade que adoro. Barcelona. E com uma foto de um dos passeios que mais gostei de fazer por lá, o parque Güell.
Outro conhecido que acredita em sinais - e adora matar a bola branca - diria que este é um aviso. De que devo continuar com esta troca de lugares turísticos. Acho que irei. Apesar de não ter fé em concidências.
- a foto é minha, não é o cartão -
umbigo.
Hoje descobri que consigo estalar os pulsos. É impressionante. Pode-se viver uma vida toda com o mesmo corpo e ainda assim descobrir coisas novas sobre ele todos os dias.
168
"Pra frente Brasil"
dir: Roberto Farias;
com: Reginaldo Farias, Antonio Fagundes, Natália do Vale e Elizabeth Savalla;
1982, Brasil.
dir: Roberto Farias;
com: Reginaldo Farias, Antonio Fagundes, Natália do Vale e Elizabeth Savalla;
1982, Brasil.
quarta-feira, outubro 12, 2005
correção.
Errei. Pois é. Com um amigo.
Durante um bom tempo o link aqui do lado ficou escrito "El mordoNo e el messias". Digitei o N no lugar do M. Agora está corrigido.
Foi mal, cara...
Espero que isso seja um incentivo para você escrever mais nessa porcaria!
Durante um bom tempo o link aqui do lado ficou escrito "El mordoNo e el messias". Digitei o N no lugar do M. Agora está corrigido.
Foi mal, cara...
Espero que isso seja um incentivo para você escrever mais nessa porcaria!
167
"Eros" (idem)
dir: Michelangelo Antonioni, Steven Soderbergh e Wong Kar-Wai;
com: Gong Li, Robert Downey Jr., Alan Arkin, Chen Chang, Regina Nemni e Luisa Ranieri;
Itália, Hong Kong e EUA.
dir: Michelangelo Antonioni, Steven Soderbergh e Wong Kar-Wai;
com: Gong Li, Robert Downey Jr., Alan Arkin, Chen Chang, Regina Nemni e Luisa Ranieri;
Itália, Hong Kong e EUA.
segunda-feira, outubro 10, 2005
quinta-feira, outubro 06, 2005
164
"Da cama para fama" (Torremolinos 73)
dir: Pablo Berger;
com: Javier Cámara, Candela Peña e Mads Mikkelsen;
Espanha.
dir: Pablo Berger;
com: Javier Cámara, Candela Peña e Mads Mikkelsen;
Espanha.
terça-feira, outubro 04, 2005
163
"Vida de menina"
dir: Helena Solberg;
com: Ludmila Dayer, Dalton Vigh e Daniela Escobar;
Brasil.
- hummm... ludmila -
dir: Helena Solberg;
com: Ludmila Dayer, Dalton Vigh e Daniela Escobar;
Brasil.
- hummm... ludmila -
Inventário felino XIII: Kurosawa.
- kurosawa -
Estava dormindo e minha mãe me chamou. Tem um gato debaixo da caixa d´água do vizinho. Aparentemente o felino passou a madrugada miando. Enchendo o saco do cara da casa ao lado. De manhã ele veio reclamar.
Lá fui eu olhar. Meio que dormindo. Pegamos uma escada de outra vizinha. Subi e vi o gato preto parado, assustado. Não estava preso, nem machucado. Os olhos arregalados e miando com a voz fina. Reconheci que era um dos nossos, o Kurosawa. Peguei o gato e levei de volta pra casa. Sempre ouvindo o chato do vizinho reclamar o tempo todo.
Kurosawa era apenas kurô, que quer dizer preto em japonês. Depois virou homenagem ao cineasta nipônico. É o filho a Pan que veio por último. Havia sido doado para outra pessoa, mas desistiram dele. Veio pra cá fazer companhia as irmãs, Maria, Zucca e Fran.
É o segundo preto de casa. Agora crescido, ele dá suas voltas e não fica mais enchendo a paciência alheia. Desenvolveu uma estranha formação de pelos atrás das orelhas, que lhe dá uma aparência desleixada.
162
"Amor para sempre" (Enduring Love)
dir: Roger Michell;
com: Daniel Craig, Samantha Morton e Rhys Ifans;
Inglaterra.
dir: Roger Michell;
com: Daniel Craig, Samantha Morton e Rhys Ifans;
Inglaterra.
domingo, outubro 02, 2005
161
"Wallace e Gromit - A batalha dos vegetais" (Wallace & Gromit: The Curse of the Were-Rabbit)
dir: Nick Park e Steve Box;
vozes de: Peter Sallis, Ralph Fiennes e Helena Bonham Carter;
Inglaterra.
dir: Nick Park e Steve Box;
vozes de: Peter Sallis, Ralph Fiennes e Helena Bonham Carter;
Inglaterra.
160
"Feiticeira" (Bewitched)
dir: Nora Ephron;
com: Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine e Michael Caine;
EUA.
- ah... nicole... -
dir: Nora Ephron;
com: Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine e Michael Caine;
EUA.
- ah... nicole... -
sábado, outubro 01, 2005
helena.
Li hoje no jornal de ontem, que morreu Helena Meirelles, a dama da viola. Aos oitenta e um anos de pneumonia aguda, nos dois pulmões.
Helena foi uma mulher forte. Lutou durante a vida toda para poder tocar. Nos tempos dela, mulher não podia ser violeira. Assim, fugiu de casa e de dois maridos. Não queriam deixá-la fazer música. Abandonou filhos para se apresentar bordéis, bares e boates.
Ficou muito tempo sem ser reconhecida. Ficou doente, sua irmã a trouxe para São Paulo, daí fez um show aqui e outro ali. Teve um certo sucesso. Caiu no esquecimento, até ser citada, em 1993, pela guitar play. Foi comparada à Eric Clapton e Keith Richards. Voltou à voga. Nesta época que conheci seu trabalho.
Fui, se bem me lembro, em duas apresentações dela. Sempre brava. Dando bronca nos filhos entre uma música e outra. Entre um caso e outro, que contava. Tocava muito.
Não há hoje na música brasileira quem ocupe seu lugar. Outros violeiros não tem o mesmo estilo. E violeiras então, nem pensar. Espero que não seja esquecida.
Helena foi uma mulher forte. Lutou durante a vida toda para poder tocar. Nos tempos dela, mulher não podia ser violeira. Assim, fugiu de casa e de dois maridos. Não queriam deixá-la fazer música. Abandonou filhos para se apresentar bordéis, bares e boates.
Ficou muito tempo sem ser reconhecida. Ficou doente, sua irmã a trouxe para São Paulo, daí fez um show aqui e outro ali. Teve um certo sucesso. Caiu no esquecimento, até ser citada, em 1993, pela guitar play. Foi comparada à Eric Clapton e Keith Richards. Voltou à voga. Nesta época que conheci seu trabalho.
Fui, se bem me lembro, em duas apresentações dela. Sempre brava. Dando bronca nos filhos entre uma música e outra. Entre um caso e outro, que contava. Tocava muito.
Não há hoje na música brasileira quem ocupe seu lugar. Outros violeiros não tem o mesmo estilo. E violeiras então, nem pensar. Espero que não seja esquecida.
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