Começou ontem a Mostra de Cinema de São Paulo. Ou Mostra BR de cinema, como quer o patrocinador. Ou, simplesmente, mostra, para os freqüentadores.
De manhã fui no quiosque da organização, trocar meus ingressos e saber da programação. Vi que nos jornais saíram guias com todos os filmes e horários. Mas tenho direito à uma listagem oficial do evento – graças ao pacote que adquiri. Fui perguntar, já sabendo a resposta. Vocês já tem a programação?
Para minha surpresa me entregaram um guia do Estadão. Não, não. A programação oficial. Olha, talvez mais tarde, mas pode consultar essa mesmo por enquanto.
Estava fazendo a mesma questão por três dias e a reposta foi sempre a mesma, talvez mais tarde. Minto, uma mulher foi mais honesta e falou, “disseram que vinha mais tarde, mas eu não acredito.”
Nunca vi uma mostra começar e ter a programação antes do primeiro dia na mão do espectador. Será que é tão complicado imprimir? Se os jornais tem a programação a tempo de aprontar um guia, porquê o público não tem? Teria Cakoff um acordo com os diários locais para vender mais exemplares?
Irônico, a própria organização recorrer aos impressos de outros. Desde 1993, assisto aos filmes da Mostra. A organização melhorou muito, mas pode ficar muito melhor.
depois de velho, continuou tarado.
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