depois de velho, continuou tarado.

sábado, fevereiro 24, 2007

Mudança.

Aqui não estava satisfeito.
Assim, saio do blogger.
Vou para wordpress.
Pode ser que um dia eu volte pra cá.
Mas hoje quero outro lugar.

Novo endereço.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Johansson.

Lá nos EUA, Scarlett - ô lá em casa! - Johansson foi eleita a mulher mais sexy de 2006. Aqui em casa a votação teve o mesmo resultado.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Mestres também treinam.

Todo mundo sabe, um dos motivos do fracasso brasileiro na copa foi falta de treinos. Parreira confiou demais no talento dos craques, na hora eles resolvem, costumava dizer.

Todo mundo sabe, Spielberg e Eastwood são dois grandes diretores. Quando anunciaram que fariam um filme juntos, todos aguardavam um grande filme.

No lançamento de “A conquista da honra”, dava pra perceber que faltava ritmo de jogo. O meio-campo atrapalhado, Steven e Clint bateram cabeças. A história estava truncada, com tantas idas e vindas no tempo. Fiquei com a impressão de que um influenciou o trabalho do outro e a história sofreu as conseqüências. Não é um Spielberg nem um Eastwood. Algo no meio do caminho. Abaixo dos dois, acima de muitos.

No filme seguinte isso tudo foi resolvido. Steven ficou mais atrás, protegendo a zaga. Deixou Clint livre para criar e se movimentar como quisesse. O resultado, um clássico. “Cartas de Iwo Jima”. Tem a cara – e o olhar – de Eastwood. Se não prestar atenção nos créditos até esquecemos que o Spielberg esteve ali.

Imagino Clint no Japão. Sentado numa praça, a observar os velhos de olhos puxados se exercitando nas primeiras horas do dia. “Os mestres também treinam”, ele pensa.

domingo, fevereiro 18, 2007

onze.

"Cartas de Iwo Jima" (Letters from Iwo Jima)
Dir: Clint Eastwood;
Com: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya e Tsuyoshi Ihara.
EUA.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Pecados adaptados.

Todo mundo diz – e com certa razão – “o livro é melhor que o filme”. Adaptar uma obra literária para a grande tela é complicado. Ainda mais se não conseguir fugir do amor pela letra escrita.

Acredito que ao transpor o livro para roteiro, deve-se – num segundo momento – esquecer o as páginas da obra original. O primeiro momento é ler o dito cujo. Leia e esqueça as letras. Foque na ação. No que as câmeras conseguem captar.

Isso não foi feito em “Pecados íntimos”. Percebe-se pela inútil presença de uma narração em off e em algumas cenas que podem render bons capítulos no livro, mas que deveriam ficar de fora dos fotogramas. A presença do autor, Tom Perrotta como roteirista talvez não tenha ajudado muito.

Por mais que hoje em dia digam que alguns livros parecem escritos para virar filmes, fazer isso realmente acontecer é bem complicado. Saímos do cinema com a sensação de que o filme poderia ser melhor, mas que o livro deve ser muito bom.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

de Barros.

A tartaruga

Desde a tartaruga nada não era veloz.
Depois é que veio o forde 22
E o asa-dura (máquina avoadora que imita os pássaros, e tem por alcunha avião).
Não atinei até agora por que é preciso andar tão depressa.
Até há quem tenha cisma com a lesma porque ela anda muito depressa.
Eu tenho.
A gente só chega ao fim quando o fim chega!
Então pra que atropelar?

Manoel de Barros, "tratado geral das grandezas do ínfimo", pág. 33.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Lolita.

Programa imperdível!

Nesta semana, de hoje até sexta que vem, às 19h, o HSBC Belas Artes estará exibindo "Lolita", dirigido por Stanley Kubrick. Vá e confira a brilhante atuação de Peter Sellers, que aparece do meio para o final, roubando a cena. Conheça a ninfeta Sue Lyon, que ficou marcada pelo papel e não conseguiu fazer mais nada de bom.

Quem gosta de cinema não pode perder esta chance. Ver um clássico da literatura e da sétima arte na tela grande. Eu já estou lá, quem for esperto que me acompanhe.