Valores.

Fui ver "Pequena miss Sunshine". Estava no shopping almoçando e escolhi ver o filme ali mesmo. Uma inteira custa R$ 16,00. Não é o mais caro de São Paulo. Mas fica entre os primeiros. Antes de começar a atração principal, fico mais de vinte minutos sentado, assistindo comerciais. Quase meia hora. Com tanto anuncio, será que não poderiam diminuir o valor cobrado na entrada?

Feira.

Ontem na locadora 2001 da Sumaré teve um feirão de DVDs. Vez ou outra eles colocam os títulos de locação para a venda. Uma maneira boa de se livrar daqueles que não são mais alugados com freqüência. Fui lá me acotovelar com outros que acordaram cedo.

Levei doze semi-novos, como são chamados os usados, e três novos que estavam barato. Os novos foram:
- Old Boy. Por R$ 29,90. Um filme sobre vingança. Com muito estilo.
- A chave mestra. Por R$ 19,90. Este terror americano me surpreendeu no cinema. E ainda tem a bonita Kate Hudson na banheira.
- A proposta. Por R$ 20,90. Faroeste australiano, que não chegou ao cinema, infelizmente.

Os semi-novos, na ordem que tirei da sacola:
- Boa noite e boa sorte. Deveria ter ganho o oscar. Filme enxuto e preciso.
- Sin City. Os quadrinhos são melhores. Mas o filme é uma porrada.
- Na captura dos Friedmans. Documentário excelente. Sobre pedofilia e de como as pessoas são pré-julgadas.
- Peixe grande. O melhor Tim Burton recente.
- Casa de areia e névoa. Ben Kingsley sempre vale a pena de ser assistido. Um filme triste e ao mesmo tempo político.
- Rastros de ódio. Clássico do faroeste com John Wayne.
- Mistérios da carne. Um dos melhores filmes que vi no cinema nos últimos anos.
- O enigma do outro mundo. Seria este a obra-prima de John Carpenter?
- Mar adentro. Javier Bardem é o grande ator da atualidade. E mostra o porquê nesta história sobre eutanásia.
- King Kong. Edição com dois discos. Peter Jackson faz melhor que qualquer Senhor dos Anéis.
- Huckabees – a vida é uma comédia. Este comprei sem ver. Mas sempre ouvi falarem muito bem. E tem a Naomi Watts.
- Palavras de amor. Título ridículo para este filme sério. Comprei para a Simone. Espero que ela goste.

Duas francesas.

A primeira é jornalista. Apresentadora de telejornal. Já foi flagrada mais de uma vez fazendo topless na praia. Uma busca rápida na net você encontra as fotos. Com ela o jornalismo televisivo ficou mais interessante. Seu nome é Melissa Theuriau.

A segunda é uma cantora pop. A música não presta pra nada. Mas ela se mexe muito bem. Uma gracinha. Se els fosse ao Gugu, ganhava do Faustão fácil, fácil. Ainda não encontrei fotos dela nua. Seu nome é Alizee.

Al Swearegen.

Deadwood é uma série. De faroeste.
Acabo de ver a primeira temporada. Excelente!
Bom roteiro. Boa direção. Boa caracterização.
Quem rouba a cena, porém, é Ian McShane.
Ator inglês. Interpreta Al Sweregen. Que adora xingar.
Podemos dizer que é o vilão. Tão antipático que acaba nos cativando.

filosofia.

Parece um jogo de dados, mas na verdade esses monges estão filosofando. Pelo menos é o que está escrito atrás do cartão que a Carol me mandou.

dj.

Conheça Niki Belucci.
Mais conhecida como The topless DJ.
O público sempre pede mais.
Outras fotos: põe aqui.

Duas lojas.

Eu queria um novo celular. Ela queria uma máquina de fazer pão. Eu fui comprar numa loja metida. Ela numa do povo. Eu fui mal atendido. Ela muito bem tratada. Eu não levei nada. Ela saiu da loja feliz.

Há um tempo eu queria trocar de aparelho celular. O meu estava rachado e ultrapassado. Pesquisei. Por incrível que pareça encontrei um bom preço na FNAC. E como minha mãe tem o cartão da loja, poderíamos pagar em mais vezes. Assim, num sábado de manhã lá fui eu. Logo de cara tive problemas, mas eles ficaram menores quando olhamos o final da história. Vendedor sem saco pra atender, não saber operar a máquina.

O sujeito de pouca vontade, me entregou um pedaço de papel e disse, vá ao caixa. Olhei para o impresso e vi que o preço estava mais caro do que o da vitrine. Quase R$ 100,00 a mais. Mostrei à ele a discrepância. O cara liga para o supervisor e ao desligar diz, sem ficar vermelho, o preço é o marcado no papel. Mas o código do consumidor obriga a loja a vender pelo que está na vitrine, argumentei. Eu estou ciente disso, senhor, mas nada posso fazer, sinta-se à vontade para procurar seus direitos. Ouvi da boca dele. Saí de lá. E comprei o aparelho numa outra loja. Tão cedo não coloco meus pés na metida FNAC.

Minha namorada queria uma máquina de fazer pão. Pesquisou pela internet. Quando resolveu comprar, levou um susto, pois o preço havia subido vinte reais. Como estava com muita vontade de comer pão, decidiu comprar numa loja de rua. Ligou para a Casas Bahia de um shopping. Ali não tinham mais o produto. Contudo, vendedora foi atenciosa e descobriu que em outra loja próxima havia em estoque. A mocinha ainda avisou, este produto costuma mudar de preço constantemente, é melhor a senhora comprar logo.

Minha garota liga para a outra loja. O vendedor que atende confirma que tem duas na caixa e a do mostruário. O preço vai continuar o mesmo até o final de semana? Eu não sei - responde o educado atendente -, mas se mudar, pode vir falar comigo que te vendo pelo valor de hoje. Pelo bom atendimento, ganharam mais um freguês. Quer pagar quanto?

O negócio é vender. Ganhar dinheiro. Eu não me engano. Entretanto, respeito é algo que deve estar acima disso.

auto-retrato de terça.

Hoje fui ao dentista.

Mostra.

A mostra de cinema de São Paulo começa nesta sexta. Neste final de semana já era possível comprar as credenciais. O quiosque no conjunto nacional fica lotado. Cinéfilos se acotovelam para não perder nada. Este ano ninguém me viu na fila. A correria em que me meti não permitirá minha presença constante, como nos anos anteriores. Desta vez irei em um ou outro. E tentarei evitar as sessões lotadas.

Quem quiser me acompanhar, está mais do que convidado.

pequeno.

Existem pequenas pessoas que vivem aos nossos pés.
http://little-people.blogspot.com/

Violado.

Hoje passei este fax:
_____________________________________
PARA: RCR (banco)
Fax: (11) 1234 5678

São Paulo, 13 de outubro de 2006

Cara R,

Eu, Velho Tarado, RG 10.101.101-1, CPF 55.550.550-55, cliente do banco desde 1993, agência 0001, conta corrente 666666-9, no dia 11 de outubro tive minha conta violada.

Foram feitos pelo menos dois depósitos em contas de terceiros sem meu conhecimento. A equipe telefônica do Banco entrou em contato comigo, pois estranharam esta movimentação em minha conta. Assim, foi efetuado o bloqueio de minha conta. O número da ocorrência é: 450045.

Por meio desta, venho solicitar seu desbloqueio. Para que possa alterar minhas senhas e conferir se houveram mais depósitos feitos à minha revelia.

Me coloco à sua disposição para esclarecer esse inconveniente o mais rápido possível.

Desde já agradeço sua atenção,

Velho Tarado.
____________________________________

Obviamente que os nomes e dados aí não são os mesmo do documento real. O Banco em questão ficou de me restituir o dinheiro retirado.

dois em um.

Essa dica eu roubei do ZP.


Trailer de um filme dividido em dois. Uma parte Tarantino, outra Rodriguez. O vídeo acima é Rodriguez. Parece imperdível.

drosofila.

blog em semi-abandono.
as moscas dominaram tudo.