velho tarado.
depois de velho, continuou tarado.
sábado, fevereiro 24, 2007
Mudança.
Assim, saio do blogger.
Vou para wordpress.
Pode ser que um dia eu volte pra cá.
Mas hoje quero outro lugar.
Novo endereço.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Johansson.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Mestres também treinam.
domingo, fevereiro 18, 2007
onze.
Dir: Clint Eastwood;
Com: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya e Tsuyoshi Ihara.
EUA.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Pecados adaptados.
Acredito que ao transpor o livro para roteiro, deve-se – num segundo momento – esquecer o as páginas da obra original. O primeiro momento é ler o dito cujo. Leia e esqueça as letras. Foque na ação. No que as câmeras conseguem captar.
Isso não foi feito em “Pecados íntimos”. Percebe-se pela inútil presença de uma narração em off e em algumas cenas que podem render bons capítulos no livro, mas que deveriam ficar de fora dos fotogramas. A presença do autor, Tom Perrotta como roteirista talvez não tenha ajudado muito.
Por mais que hoje em dia digam que alguns livros parecem escritos para virar filmes, fazer isso realmente acontecer é bem complicado. Saímos do cinema com a sensação de que o filme poderia ser melhor, mas que o livro deve ser muito bom.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
de Barros.
Desde a tartaruga nada não era veloz.
Depois é que veio o forde 22
E o asa-dura (máquina avoadora que imita os pássaros, e tem por alcunha avião).
Não atinei até agora por que é preciso andar tão depressa.
Até há quem tenha cisma com a lesma porque ela anda muito depressa.
Eu tenho.
A gente só chega ao fim quando o fim chega!
Então pra que atropelar?
Manoel de Barros, "tratado geral das grandezas do ínfimo", pág. 33.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Lolita.
domingo, janeiro 28, 2007
As férias de Cao.
Realmente é um filme acima da média. Excelente produção, bela fotografia. A direção achei um pouco afetada em alguns momentos, exagerando em planos “espertos”, desviando da seriedade proposta pela história. O ator-mirim está muito bem, assim como o resto do elenco pré-adolescente. O único senão é o roteiro - que parte uma boa idéia - mas é irregular.
A aposta do diretor Cao Hamburger, está na solidão do garoto, que espera o retorno de seus pais. Assim, pouco explora o velho Shlomo, que também é só no mundo. Acho que Cao ficou com medo de cair no melodrama. Preferiu se manter no terreno conhecido, já que havia dirigido outros filmes com elenco infantil. Ao não arriscar, acredito que perdeu a chance de contar uma história ainda melhor.
“O ano...” é um bom filme. Que merece ser visto. Hamburger é um bom diretor. Que precisa amadurecer.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
De novo no topo.
sampa.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
terça-feira, janeiro 09, 2007
Paulie Gualtieri.
Neste final de ano assisti a segunda e a terceira temporada de "Família Soprano". Melhor que muitos filmes que vi no cinema. Muito bem produzida e - principalmente - com excelentes roteiros. Me impressiona ver como conseguem finalizar uma temporada em grande estilo.
A força da série está em Tony Soprano, brilhantemente interpretado por James Gandolfini. Acredito que depois deste personagem, Gandolfini ficará marcado. E será muito difícil receber papéis diferentes de Tony.
Outro personagem que vela a pena ficar atento é o Paulie Gualtieri, interpretado por Tony Sirico. Seus momentos são ao mais engraçados. É divertidíssimo escutar as besteiras que ele diz no famoso sotaque italiano.
Espero que este ano consiga tempo para ver mais episódios.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
2006: 100.
Os filmes que mais gostei foram:
- HOMEM-URSO, de Werner Herzog.
- MATADOR, de Richard Sheppard.
- MUNIQUE, de Steven Spielberg.
- O CORTE, de Costa-Gravas.
- O MUNDO DE JACK E ROSE, de Rebecca Miller.
- OS INFILTRADOS, de Martin Scorsese.
- SAMURAI DO ENTARDECER, de Yoji Yamada.
Os títulos estão em ordem alfabética. Olhando para estes e os escolhidos do ano anterior, acredito que 2006 não foi um dos melhores anos para cinema. Mas esta é apenas a minha opinião. O que você acha?
terça-feira, dezembro 26, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
no ano passado.
“Eles estão abertos?”, ela perguntou incrédula.
Pão tem todo dia, respondi.
Ela pediu um café pra esfriar. Eu, um chocolate já gelado e um pão de queijo – que deve ter sido o pior que comi naquele ano. Espantada com o estabelecimento aberto, foi questionar o atendente.
“Vocês nunca fecham?”. Moça, padaria nunca fecha, o único dia que as portas não levantam é o primeiro dia do ano. Ninguém é de ferro. O prestativo padeiro respondeu.
Mesmo assim, neste ano ela resolveu comprar uma máquina de fazer pão. Assim tenho pão fresco até no dia primeiro de janeiro, teria dito ao vendedor no ato da compra.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Índios.
Cinema é ilusão. Brincadeira. Divertimento. A realidade passa longe das telas. O Brasil também é um país cheio de ilusão. Carnaval. Futebol. Mulatas. Para um estrangeiro nossas terras sempre foram um mistério. Desde os tempos de Cabral ouvimos contos e mitos que nada tem de verdadeiro. Contudo essas histórias criaram um imaginário na cabeça daqueles que nos vêem de fora. Nada mais natural do que se aproveitar disso e inventar um roteiro de terror. Um que envolvesse turistas perdidos.
Aliás, isso não é novidade em filmes desse gênero. Já teve um que se passava na Austrália. Outro na Europa Oriental. E todos filhos do clássico “Massacre da serra-elétrica”. Que era norte americano, no qual um grupo de forasteiros – nascidos nos EUA - se perdia no Texas – um estado dos EUA - e sofria duras conseqüências.
Este nacionalismo não me convence. É pura balela. Daqui a pouco até o Lula vai se colocar contra “Turistas”, só pra aproveitar a onda.
Quando ouvimos a história da primeira projeção, rimos daquelas pessoas fugindo de um trem projetado num pedaço de pano. Hoje, do além túmulo, os Lumière riem da nossa cara ao boicotarmos esta brincadeira.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
Altman.
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
Os mortos de Martin.
Nem pense que é algo como em “Um morto muito louco”. Estou dizendo que os mortos caem como sacos de batatas aberto. Não só se espatifam no chão, também espalham seus membros e líquidos. São cadáveres dinâmicos. Todo o ambiente está maculado por aquele corpo. Apesar de inerte, presente.
E as mortes são rápidas. Tiros certeiros. Bang! Sangue jorrado. Squirt! Corpo no chão. Ploft! Numa fração de segundo. Deixam frases incompletas. Ações por fazer. A morte não avisa. Chega e pronto. Já era. Antes vivo, agora morto. Numa fração de segundo define-se quem mantém o coração pulsando. Se não ficar esperto, você será o próximo.
Tudo se define nas primeiras cenas do filme. Entre ser policial ou criminoso, Frank interpretado por Jack diz: “Quando se está com uma arma apontada pra você, qual a diferença?”. A diferença não está na posição e sim na velocidade em puxar o gatilho.
“The departed”, no original, significa “que partiram”. Ou, menos poeticamente, os mortos. E para Martin as pistolas rápidas deixam os mortos dinâmicos.
domingo, novembro 12, 2006
89.
dir: Robert Altman
com: Kevin Kline, Lindsay Lohan, John C. Reilly, Garrison Keillor, Meryl Streep, Lily Tomlin e
Woody Harrelson.
EUA.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Sienna.
É um belo par, não é?
domingo, novembro 05, 2006
dia das bruxas.
Estas dai andaram soltas lá nos EUA.
Não se fazem mais bruxas como antigamente.
As fotos copiei daqui.
quarta-feira, novembro 01, 2006
The departed.
Pelo trailler e comentários, parece que Scorsese voltou à velha forma neste novo filme. The departed. Ou Os infiltrados, na nossa tradução. Este eu quero muito assistir.
segunda-feira, outubro 30, 2006
Valores.
domingo, outubro 29, 2006
Feira.
Levei doze semi-novos, como são chamados os usados, e três novos que estavam barato. Os novos foram:
- Old Boy. Por R$ 29,90. Um filme sobre vingança. Com muito estilo.
- A chave mestra. Por R$ 19,90. Este terror americano me surpreendeu no cinema. E ainda tem a bonita Kate Hudson na banheira.
- A proposta. Por R$ 20,90. Faroeste australiano, que não chegou ao cinema, infelizmente.
Os semi-novos, na ordem que tirei da sacola:
- Boa noite e boa sorte. Deveria ter ganho o oscar. Filme enxuto e preciso.
- Sin City. Os quadrinhos são melhores. Mas o filme é uma porrada.
- Na captura dos Friedmans. Documentário excelente. Sobre pedofilia e de como as pessoas são pré-julgadas.
- Peixe grande. O melhor Tim Burton recente.
- Casa de areia e névoa. Ben Kingsley sempre vale a pena de ser assistido. Um filme triste e ao mesmo tempo político.
- Rastros de ódio. Clássico do faroeste com John Wayne.
- Mistérios da carne. Um dos melhores filmes que vi no cinema nos últimos anos.
- O enigma do outro mundo. Seria este a obra-prima de John Carpenter?
- Mar adentro. Javier Bardem é o grande ator da atualidade. E mostra o porquê nesta história sobre eutanásia.
- King Kong. Edição com dois discos. Peter Jackson faz melhor que qualquer Senhor dos Anéis.
- Huckabees – a vida é uma comédia. Este comprei sem ver. Mas sempre ouvi falarem muito bem. E tem a Naomi Watts.
- Palavras de amor. Título ridículo para este filme sério. Comprei para a Simone. Espero que ela goste.