velho tarado.

depois de velho, continuou tarado.

quinta-feira, abril 09, 2009

sábado, fevereiro 24, 2007

Mudança.

Aqui não estava satisfeito.
Assim, saio do blogger.
Vou para wordpress.
Pode ser que um dia eu volte pra cá.
Mas hoje quero outro lugar.

Novo endereço.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Johansson.

Lá nos EUA, Scarlett - ô lá em casa! - Johansson foi eleita a mulher mais sexy de 2006. Aqui em casa a votação teve o mesmo resultado.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Mestres também treinam.

Todo mundo sabe, um dos motivos do fracasso brasileiro na copa foi falta de treinos. Parreira confiou demais no talento dos craques, na hora eles resolvem, costumava dizer.

Todo mundo sabe, Spielberg e Eastwood são dois grandes diretores. Quando anunciaram que fariam um filme juntos, todos aguardavam um grande filme.

No lançamento de “A conquista da honra”, dava pra perceber que faltava ritmo de jogo. O meio-campo atrapalhado, Steven e Clint bateram cabeças. A história estava truncada, com tantas idas e vindas no tempo. Fiquei com a impressão de que um influenciou o trabalho do outro e a história sofreu as conseqüências. Não é um Spielberg nem um Eastwood. Algo no meio do caminho. Abaixo dos dois, acima de muitos.

No filme seguinte isso tudo foi resolvido. Steven ficou mais atrás, protegendo a zaga. Deixou Clint livre para criar e se movimentar como quisesse. O resultado, um clássico. “Cartas de Iwo Jima”. Tem a cara – e o olhar – de Eastwood. Se não prestar atenção nos créditos até esquecemos que o Spielberg esteve ali.

Imagino Clint no Japão. Sentado numa praça, a observar os velhos de olhos puxados se exercitando nas primeiras horas do dia. “Os mestres também treinam”, ele pensa.

domingo, fevereiro 18, 2007

onze.

"Cartas de Iwo Jima" (Letters from Iwo Jima)
Dir: Clint Eastwood;
Com: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya e Tsuyoshi Ihara.
EUA.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Pecados adaptados.

Todo mundo diz – e com certa razão – “o livro é melhor que o filme”. Adaptar uma obra literária para a grande tela é complicado. Ainda mais se não conseguir fugir do amor pela letra escrita.

Acredito que ao transpor o livro para roteiro, deve-se – num segundo momento – esquecer o as páginas da obra original. O primeiro momento é ler o dito cujo. Leia e esqueça as letras. Foque na ação. No que as câmeras conseguem captar.

Isso não foi feito em “Pecados íntimos”. Percebe-se pela inútil presença de uma narração em off e em algumas cenas que podem render bons capítulos no livro, mas que deveriam ficar de fora dos fotogramas. A presença do autor, Tom Perrotta como roteirista talvez não tenha ajudado muito.

Por mais que hoje em dia digam que alguns livros parecem escritos para virar filmes, fazer isso realmente acontecer é bem complicado. Saímos do cinema com a sensação de que o filme poderia ser melhor, mas que o livro deve ser muito bom.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

de Barros.

A tartaruga

Desde a tartaruga nada não era veloz.
Depois é que veio o forde 22
E o asa-dura (máquina avoadora que imita os pássaros, e tem por alcunha avião).
Não atinei até agora por que é preciso andar tão depressa.
Até há quem tenha cisma com a lesma porque ela anda muito depressa.
Eu tenho.
A gente só chega ao fim quando o fim chega!
Então pra que atropelar?

Manoel de Barros, "tratado geral das grandezas do ínfimo", pág. 33.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Lolita.

Programa imperdível!

Nesta semana, de hoje até sexta que vem, às 19h, o HSBC Belas Artes estará exibindo "Lolita", dirigido por Stanley Kubrick. Vá e confira a brilhante atuação de Peter Sellers, que aparece do meio para o final, roubando a cena. Conheça a ninfeta Sue Lyon, que ficou marcada pelo papel e não conseguiu fazer mais nada de bom.

Quem gosta de cinema não pode perder esta chance. Ver um clássico da literatura e da sétima arte na tela grande. Eu já estou lá, quem for esperto que me acompanhe.

domingo, janeiro 28, 2007

As férias de Cao.

Com um grande atraso, fui assistir “O ano em que meus pais saíram de férias”. Brasileiro em cartaz desde outubro do ano passado e muito bem falado pela critica e público.

Realmente é um filme acima da média. Excelente produção, bela fotografia. A direção achei um pouco afetada em alguns momentos, exagerando em planos “espertos”, desviando da seriedade proposta pela história. O ator-mirim está muito bem, assim como o resto do elenco pré-adolescente. O único senão é o roteiro - que parte uma boa idéia - mas é irregular.

A aposta do diretor Cao Hamburger, está na solidão do garoto, que espera o retorno de seus pais. Assim, pouco explora o velho Shlomo, que também é só no mundo. Acho que Cao ficou com medo de cair no melodrama. Preferiu se manter no terreno conhecido, já que havia dirigido outros filmes com elenco infantil. Ao não arriscar, acredito que perdeu a chance de contar uma história ainda melhor.

“O ano...” é um bom filme. Que merece ser visto. Hamburger é um bom diretor. Que precisa amadurecer.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

De novo no topo.

Maria chegou na final. Do Aberto da Austrália. Agora só resta mais uma partida para que a jovem russa de 19 anos leve mais um Grand Slam para sua estante.
Ganhando ou perdendo, na segunda ela será a número um do mundo mais uma vez. Espero que ganhe. Boa sorte, Shara!

sampa.

O que seria do aniversário da cidade de São Paulo, sem o famoso bolo do Bexiga? Já é tradição descobrir quanto tempo demorou para ser devorado. Pode parecer uma bobagem sem tamanho, mas acho divertido saber que um bairro se organiza para fazer isso todos os anos. E que cada vez mais pessoas se juntam para levar um - ou mais - pedaços para casa.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Parecido.

Estou ficando louco, ou existe uma grande semelhança?

terça-feira, janeiro 09, 2007

Paulie Gualtieri.



Neste final de ano assisti a segunda e a terceira temporada de "Família Soprano". Melhor que muitos filmes que vi no cinema. Muito bem produzida e - principalmente - com excelentes roteiros. Me impressiona ver como conseguem finalizar uma temporada em grande estilo.

A força da série está em Tony Soprano, brilhantemente interpretado por James Gandolfini. Acredito que depois deste personagem, Gandolfini ficará marcado. E será muito difícil receber papéis diferentes de Tony.

Outro personagem que vela a pena ficar atento é o Paulie Gualtieri, interpretado por Tony Sirico. Seus momentos são ao mais engraçados. É divertidíssimo escutar as besteiras que ele diz no famoso sotaque italiano.

Espero que este ano consiga tempo para ver mais episódios.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2006: 100.

Vi 100 filmes no ano que passou. 100 sessões de cinema. 100 avisos de não fumar e desligar celular. Em comparação com o ano passado, uma drástica queda na quantidade. Não cheguei nem na metade do que vi em 2005. Foi um ano de trabalho. E de namoro – com pouco escurinho de cinema.
Os filmes que mais gostei foram:
- HOMEM-URSO, de Werner Herzog.
- MATADOR, de Richard Sheppard.
- MUNIQUE, de Steven Spielberg.
- O CORTE, de Costa-Gravas.
- O MUNDO DE JACK E ROSE, de Rebecca Miller.
- OS INFILTRADOS, de Martin Scorsese.
- SAMURAI DO ENTARDECER, de Yoji Yamada.

Os títulos estão em ordem alfabética. Olhando para estes e os escolhidos do ano anterior, acredito que 2006 não foi um dos melhores anos para cinema. Mas esta é apenas a minha opinião. O que você acha?

terça-feira, dezembro 26, 2006

Vinte e seis.

domingo, dezembro 24, 2006

no ano passado.

Na manhã do dia 24 estávamos com fome. Sem vontade de preparar nada. Sugeri uma padaria.
“Eles estão abertos?”, ela perguntou incrédula.
Pão tem todo dia, respondi.

Ela pediu um café pra esfriar. Eu, um chocolate já gelado e um pão de queijo – que deve ter sido o pior que comi naquele ano. Espantada com o estabelecimento aberto, foi questionar o atendente.

“Vocês nunca fecham?”. Moça, padaria nunca fecha, o único dia que as portas não levantam é o primeiro dia do ano. Ninguém é de ferro. O prestativo padeiro respondeu.

Mesmo assim, neste ano ela resolveu comprar uma máquina de fazer pão. Assim tenho pão fresco até no dia primeiro de janeiro, teria dito ao vendedor no ato da compra.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Índios.

Quando os Lumière fizeram a primeira projeção pública em Paris, as pessoas saíram correndo do local. Acreditavam que o trem da tela os atropelaria. O filme “Turistas” ainda não estreou aqui no Brasil, mas já existe um movimento para que ele seja boicotado quando chegar por aqui.

Cinema é ilusão. Brincadeira. Divertimento. A realidade passa longe das telas. O Brasil também é um país cheio de ilusão. Carnaval. Futebol. Mulatas. Para um estrangeiro nossas terras sempre foram um mistério. Desde os tempos de Cabral ouvimos contos e mitos que nada tem de verdadeiro. Contudo essas histórias criaram um imaginário na cabeça daqueles que nos vêem de fora. Nada mais natural do que se aproveitar disso e inventar um roteiro de terror. Um que envolvesse turistas perdidos.

Aliás, isso não é novidade em filmes desse gênero. Já teve um que se passava na Austrália. Outro na Europa Oriental. E todos filhos do clássico “Massacre da serra-elétrica”. Que era norte americano, no qual um grupo de forasteiros – nascidos nos EUA - se perdia no Texas – um estado dos EUA - e sofria duras conseqüências.

Este nacionalismo não me convence. É pura balela. Daqui a pouco até o Lula vai se colocar contra “Turistas”, só pra aproveitar a onda.

Quando ouvimos a história da primeira projeção, rimos daquelas pessoas fugindo de um trem projetado num pedaço de pano. Hoje, do além túmulo, os Lumière riem da nossa cara ao boicotarmos esta brincadeira.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Anorexia.

quarta-feira, novembro 22, 2006

aniversariante.

Scarlett faz vinte e dois. Apenas. Não é impressionante?

Altman.

Robert foi desta para uma melhor. Foi com estilo. A última noite - seu filme mais recente - é muito bom. Seu modo de contar histórias é único. Não haviam personagens principais. O foco era a relação entre eles. Vai deixar saudade.

terça-feira, novembro 21, 2006

segunda-feira, novembro 13, 2006

Os mortos de Martin.

Por mais contraditório que pareça, os mortos tem movimento. Prova disso está em “Os Infiltrados”. Aqui não existe aquela figura clássica do morto. Ali esticado, com pequenas manchas de sangue. Martin Scorsese transforma os mortos em figuras dinâmicas.

Nem pense que é algo como em “Um morto muito louco”. Estou dizendo que os mortos caem como sacos de batatas aberto. Não só se espatifam no chão, também espalham seus membros e líquidos. São cadáveres dinâmicos. Todo o ambiente está maculado por aquele corpo. Apesar de inerte, presente.

E as mortes são rápidas. Tiros certeiros. Bang! Sangue jorrado. Squirt! Corpo no chão. Ploft! Numa fração de segundo. Deixam frases incompletas. Ações por fazer. A morte não avisa. Chega e pronto. Já era. Antes vivo, agora morto. Numa fração de segundo define-se quem mantém o coração pulsando. Se não ficar esperto, você será o próximo.

Tudo se define nas primeiras cenas do filme. Entre ser policial ou criminoso, Frank interpretado por Jack diz: “Quando se está com uma arma apontada pra você, qual a diferença?”. A diferença não está na posição e sim na velocidade em puxar o gatilho.

“The departed”, no original, significa “que partiram”. Ou, menos poeticamente, os mortos. E para Martin as pistolas rápidas deixam os mortos dinâmicos.

domingo, novembro 12, 2006

89.

"A última noite" (A prairie home companion)
dir: Robert Altman
com: Kevin Kline, Lindsay Lohan, John C. Reilly, Garrison Keillor, Meryl Streep, Lily Tomlin e
Woody Harrelson.
EUA.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Sienna.

Sienna Miller. A loira inglesa que levou chifres do Jude Law. Apareceu na praia do jeito que o diabo gosta. Clicada, foi parar nos tablóides e na internet.

É um belo par, não é?

domingo, novembro 05, 2006

dia das bruxas.

Dia 31 de outubro é o conhecido dia das bruxas.
Estas dai andaram soltas lá nos EUA.
Não se fazem mais bruxas como antigamente.
As fotos copiei daqui.

quarta-feira, novembro 01, 2006

The departed.



Pelo trailler e comentários, parece que Scorsese voltou à velha forma neste novo filme. The departed. Ou Os infiltrados, na nossa tradução. Este eu quero muito assistir.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Valores.

Fui ver "Pequena miss Sunshine". Estava no shopping almoçando e escolhi ver o filme ali mesmo. Uma inteira custa R$ 16,00. Não é o mais caro de São Paulo. Mas fica entre os primeiros. Antes de começar a atração principal, fico mais de vinte minutos sentado, assistindo comerciais. Quase meia hora. Com tanto anuncio, será que não poderiam diminuir o valor cobrado na entrada?

domingo, outubro 29, 2006

Feira.

Ontem na locadora 2001 da Sumaré teve um feirão de DVDs. Vez ou outra eles colocam os títulos de locação para a venda. Uma maneira boa de se livrar daqueles que não são mais alugados com freqüência. Fui lá me acotovelar com outros que acordaram cedo.

Levei doze semi-novos, como são chamados os usados, e três novos que estavam barato. Os novos foram:
- Old Boy. Por R$ 29,90. Um filme sobre vingança. Com muito estilo.
- A chave mestra. Por R$ 19,90. Este terror americano me surpreendeu no cinema. E ainda tem a bonita Kate Hudson na banheira.
- A proposta. Por R$ 20,90. Faroeste australiano, que não chegou ao cinema, infelizmente.

Os semi-novos, na ordem que tirei da sacola:
- Boa noite e boa sorte. Deveria ter ganho o oscar. Filme enxuto e preciso.
- Sin City. Os quadrinhos são melhores. Mas o filme é uma porrada.
- Na captura dos Friedmans. Documentário excelente. Sobre pedofilia e de como as pessoas são pré-julgadas.
- Peixe grande. O melhor Tim Burton recente.
- Casa de areia e névoa. Ben Kingsley sempre vale a pena de ser assistido. Um filme triste e ao mesmo tempo político.
- Rastros de ódio. Clássico do faroeste com John Wayne.
- Mistérios da carne. Um dos melhores filmes que vi no cinema nos últimos anos.
- O enigma do outro mundo. Seria este a obra-prima de John Carpenter?
- Mar adentro. Javier Bardem é o grande ator da atualidade. E mostra o porquê nesta história sobre eutanásia.
- King Kong. Edição com dois discos. Peter Jackson faz melhor que qualquer Senhor dos Anéis.
- Huckabees – a vida é uma comédia. Este comprei sem ver. Mas sempre ouvi falarem muito bem. E tem a Naomi Watts.
- Palavras de amor. Título ridículo para este filme sério. Comprei para a Simone. Espero que ela goste.