depois de velho, continuou tarado.
sexta-feira, setembro 30, 2005
da Fiel.
Fez o que muita gente gostaria. Mostrou a nossa indignação. Não agüentou ver o mau-caráter com um sorriso no rosto ao ser liberado da policia federal. Passou pelo amontoado de repórteres e agiu. PAF! Queria ter dado uns três socos, disse sonhando alto. Só três?
Todo final de semana, colocamos o coração em campo. Vem um sujeito querendo ganhar uns trocados a mais e vende o resultado. É pior que amor não correspondido. Pagar pra ver o Sinatra e receber o Alexandre Pires. Eliseu, três é pouco.
Não defendo a violência. Acho que não resolve nada. Mas gostei de saber que um corinthiano apareceu e bateu no filho-da-puta.
quarta-feira, setembro 28, 2005
segunda-feira, setembro 26, 2005
domingo, setembro 25, 2005
156
dir: Richard Eyre;
com: Billy Crudup, Claire Danes, Rupert Everett e Tom Wilkinson;
Inglaterra.
Inventário felino doze: Fran.
Veja bem, não é maldade. Acontece que o vizinho gosta de passarinhos. E tem muitos. Nós gostamos de gatos. E temos muitos. Era questão de tempo até um dos nossos descobrir os dele. Sobrou pra Fran. Que foi vista com a boca quase na botija.
O vizinho reclamou e fez ameaças veladas. Do tipo, Eu poderia isso, mas não faço. Eu poderia aquilo, porém não quero.OK, mensagem captada. Então até que aumentemos a grade, para evitar a saída deles, a Fran vai passar as noites presa. Ela e mais duas amigas, parceiras no crime. Maria e Alba.
Fran é parecida com a Zucca. Tem o mesmo tamanho. O mesmo corpo esbelto. Só é Mais carinhosa e mais brincalhona. Isso a faz mais simpática do que sua irmã. Seu nome vem da semelhança com a Chica. Chica ficou com a segunda parte de Francisca. Fran, com a primeira.
Se alguém ver a Fran solta depois das 19h, por favor avise o guarda mais próximo.
quarta-feira, setembro 21, 2005
Greenaway.
Quando ele estava morando com a gente, eu fazia faculdade. Na mesma época havia uma certa febre do Peter Greenaway aqui em São Paulo. Com exposições, filmes e até dança.
Nunca entendi muito bem o que vêem neste sujeito. Faz algumas coisas boas, OK. Mas nada pra ficar babando tanto. O professor mais descolado pediu um trabalho sobre, é claro.
Estava sentado na sala assistindo “Livro de cabeceira” – na locadora tinha até lista de espera para ver este filme. Com a história já na metade, José se ajeitou do meu lado. Vendo Ewan McGregor pelado, ele perguntou:
- Você está assistindo filme pornô?
- Não vô... é filme de arte. – respondi, sem convicção.
- Ah... arte.
Alguns minutos depois, ele começou a roncar. Percebeu que era de arte mesmo.
Meu avô II.
Ele está lá faz uns dias.
Vô José sempre foi um cara ativo. Lembro, quando passou uma temporada em casa, que ele gostava de ir a pé até o SESC Pompéia. Dava uns trinta minutos de camelada. Chegava lá, nadava. Se houvesse sol, fazia o caminho de volta gastando a sola de novo. E abria a porta de casa sorrindo.
Logo depois que chegou na tal clínica, soube que teve de ser internado. Não pude ir visitá-lo, mas minha mãe e irmã foram. Para minha surpresa, voltaram bem tranqüilas. Seu avô é uma figura, disse a ex-nora do espanhol.
Aconteceu o seguinte, ao chegar no lugar, ele ficou muito animado. Ao contrário da maioria, que desanima quando se vê sem a família ao lado 24 horas por dia. Logo fez amigos, trocou idéias. Contava e ouvia histórias. Se sentiu tão bem-disposto que resolveu fazer abdominais e polichinelos. Para quem pouco saia da cama, tal esforço faz mal pra saúde.
Levou um puxão de orelha dos filhos. Voltou para a clínica e passa bem. Este espanhol é dureza!
terça-feira, setembro 20, 2005
155
dir: Iain Softley;
com: Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt e Peter Sarsgaard.
EUA.
segunda-feira, setembro 19, 2005
domingo, setembro 18, 2005
153
dir: Frank Miller e Robert Rodriguez;
com: Jessica Alba, Devon Aoki, Benicio Del Toro, Mickey Rourke, Clive Owen, Carla Gugino, Jaime King e Bruce Willis;
EUA.
152
dir: John Singleton;
com: Mark Wahlberg, Tyrese Gibson, André Benjamin, Garrett Hedlund e Sofía Vergara;
EUA.
sábado, setembro 17, 2005
Inventário felino XI: Maria.
Acordo de manhã e olho para a poltrona que fica no meu quarto. É a primeira coisa que faço. A Maria gosta de dormir ali. Sempre dou esta olhada para conferir se esta noite ela ficou lá ou não.
É outra filha da Pan. Tem este padrão tigrado. Chegou do mesmo tamanho da Zucca – nasceram juntas – mas Maria cresceu mais. É uma gata grande. Depois que castramos deu uma engordada. Ficou parecendo um botijãozinho, já que da “cintura” pra cima é magra. Seu pêlo é bem macio.
Ela se comporta como uma mulher bonita que sabe que é atraente. Gosta de provocar e depois desdenhar. Fica se esfregando nas nossas canelas e quando a pegamos no colo, mia pedindo para ser solta.
Tem nome de gente. Não sei o motivo, minha mãe que deu este nome. De vez em quando gosto de chamá-la de Sharapova. Mas é só folia mesmo. É Maria e ponto final.
quinta-feira, setembro 15, 2005
Coisa séria.
Minduim, amigo mineiro de Manaus, tinha a mania de ouvir conversas alheias. Em festas, ponto de ônibus, bares, estádio, onde estivesse. Ele escutou o seguinte diálogo:
- E como está o negócio com aquela mina?
- Cara, tá sério.
- Mas tá bom?
- Rapaz, melhor coisa da minha vida!
- Então a parada é bem séria.
- Muito.
- Sério?
- Sério.
- Já conhece a família?
- Brother, eles me amam. Me adoram. A coisa tá séria pacas!
- Nunca pensei em te ver numa situação dessas.
- Pode crer. Mas a mina é gata! E o negócio ficou sério!
- Fica mais tempo na sua casa? Ou na casa dela?
- Na casa dela. A família dela me trata bem demais. Mano, tô te falando, é sério!
- Quanto sério?
- Quanto sério?! ...como assim?
- Você já caga na casa dela?
- ...Não, ainda não. – 1, 2, 3 segundos pensando – Mas já faço xixi na água da privada, com barulhinho e tudo!
quarta-feira, setembro 14, 2005
151
dir: Jacques Audiard;
com: Romain Duris, Niels Arestrup e Aure Atika;
França.
terça-feira, setembro 13, 2005
150
dir: Tony Scott;
com: Catherine Deneuve, David Bowie e Susan Sarandon;
1983, Inglaterra.
domingo, setembro 11, 2005
onze de setembro de 2001.
Lembro que neste dia eu fui com o Rui, meu sócio na época, distribuir as fitas VHS do A13 – seriado que tentamos produzir -, para aqueles que haviam nos ajudado na produção. Saímos de manhã e só ficamos sabendo dos acontecimentos quando voltamos para minha casa almoçar.
Cheguei e vi meu irmão, ainda de pijamas, junto com minha mãe sentados na sala e olhar fixo na televisão. CNN. O que aconteceu?, indaguei. Um avião bateu no world trade center, alguém respondeu. Minha reação foi de total descrédito. Até que vi as imagens recuperadas. Primeiro vi o segundo avião. As imagens do primeiro choque só aparecerem depois.
Quando ouvi o nome de Bin-Laden, dei uma leve risada. Como os E.U.A. estão sendo atacados por um cara com esse nome? Depois, veio a minha lembrança que o Corinthians sempre leva gols de atacantes de nomes estranhos. Comecei a temer um jovem centroavante, que surgiria dali dezoito anos num time do interior, que a mãe achou bonito Osama e resolveu batizá-lo assim.
Durante o almoço vimos a primeira torre cair. Continuamos as entregas depois de comer. No caminho fomos conversando. Rui, um apocalíptico de carteirinha, dizia que agora começaria a terceira guerra mundial. Que o fim do mundo se aproximava. Eu, talvez cauteloso demais, achava que iam arrumar um bode-expiatório. Vão prender alguém ou alguns e tentar esquecer tudo.
Nem uma coisa nem outra. Depois disso conheci duas pessoas que fazem aniversário hoje. Preciso lembrar de ligar.
Já se vão quatro anos. E outros atentados ocorreram. Madri e Londres. O mundo mudou. Muito? Pouco? Seria este incidente uma queda da Bastilha moderna? Onde você estava no dia onze de setembro de 2001?
Back to the USSR.
- promessa é dívida -
As russas foram eliminadas do US open. Primeiro a Elena, contra uma francesa. Logo depois Maria, contra uma belga. Jogaram bem. Porém, as outras foram melhores. Agora torço pela francesa, pelo simples fato de ser francesa. A Bélgica não tem charme. Que vença a melhor, porque as mais bonitas já voltaram pra casa.
Como prometido, acima está Dementieva de rosto e de pernas. Se quiser, clique na foto e amplie.
Uh-la-la!
Abaixo, Sharapova tristinha.
Vem pra cá, senta aqui no meu colinho!
sábado, setembro 10, 2005
sem sem-nomes.
Inventário felino 10: Zucca.
Era pra vir só a Zucca. Acabou vindo a família toda. Foi assim, C. - marido de M., minha irmã – tem um escritório. Lá ele costumava dar sobras de comida para uma gata preta que aparecia de vez em quando. Chamaram-na de Pan, diminutivo de pantera.
Claro que na hora de parir ela escolheu o lugar onde era bem tratada. Teve quatro filhotes. A Zucca foi logo prometida para nós. É a mais bonita, dizia M. Ainda não entendi muito bem como foi que aconteceu, mas depois de doarem um dos filhotes, os três restantes vieram parar aqui em casa. E não apenas um.
O final dessa história vocês já sabem. Todos ficaram. Zucca e seus irmãos. Os próximos capítulos.
Zucca é uma gata que gosta de felinos. Só vem pra perto quando está interessada. Em comida ou colo. É difícil pegá-la para acariciar. Tem um corpo esbelto e adora ficar nos telhados vizinhos.
quinta-feira, setembro 08, 2005
Elena.
- mais uma russa -
Desta russa eu falo menos. Porém, minha admiração também é grande. Se é que vocês me entendem. Um amigo até me disse, Que Sharapova que nada! Dementieva é melhor!
No jogo, pelo menos não. Elena tem o pior saque no circuito. É muito feio e ineficaz. Compensa isso com um grande jogo de fundo de quadra. Ela perde a concentração muito fácil e isso atrapalha futuras conquistas.
Mas com certeza tem as melhores pernas do tênis. Grossas e grandes. Hummm... Quem liga pro saque? Pro jogo de fundo de quadra? E já perdi a concentração faz tempo.
[ainda coloco uma foto melhor de suas pernas e de sua bela face]
quarta-feira, setembro 07, 2005
Dia de Francisco.
Domingo que passou. Dia de lasanha. De ver Adriano marcar três no Chile. De ver os tais filhos de Francisco. Confesso que a primeira vez que vi o trailer, o fiz com desconfiança. Na segunda, já pensei, será que é bom?
Quando estreou as críticas foram razoáveis e um amigo, ZP, foi ver. Disse que era legal. Que lembrou sua infância. Vai ver! Ele disse. Fui.
Cheguei em cima da hora. O cinema cheio. Acabei sentando num lugar ruim. Muito perto da tela. Do meu lado tinha uma menina. Adolescente, daquelas grandes, meio cheinha. Jogava um equivalente ao Mario Bros. no celular modernoso. Apagaram as luzes, ela continou o jogo. Durante todos os trailers, o carinha pulava e não morria. Até que ela manjava. Quando começou o filme, uma de suas amigas lhe deu um cutucão. Ei, já vai começar!
Que merda eu tô fazendo aqui! Exclamou. Ver o filme de uma dupla caipira! Resmungou de novo, antes de desligar o aparelho. E ela nem tinha perdido uma vida...
Lá pela metade da história. Num momento daqueles que nada parece dar certo. Escuto a garota fazendo ruídos. Tirando algo da bolsa. Será que ela vai ter a coragem de tirar o celular e jogar no meio da sessão? Nem. Pegou um pacote de lenços de papel. E enxugou as lágrimas que já alcançavam suas róseas bochechas.
Terminado o filme, escuto aquela assoada de nariz. Ela estava toda vermelha de tanto chorar. Suas amiga a abraçaram com força. Não fica assim, deu tudo certo! Como você é manteiga derretida!
O negócio é realmente emocionante. Um longa bem realizado. Apesar dos maneirismos da conspiração filme, souberam contar uma história. Acima da média, mas não entra na minha lista de melhores. É quadrado, sem dúvida - tendo em mente o público pretendido - isso é bom.
A grande idéia foi apostar na figura do pai. Muito bem levado pelo Ângelo Antônio. Em um momento, ele sai do foco e a história cai. Volta a ficar boa no final, quando o personagem retorna ao primeiro plano.
Faça como a menina. Arrisque! Você pode acabar se emocionando.
147
dir: Bahman Ghobadi;
com: Soran Ebrahim, Avaz Latif e Saddam Hossein Feysal;
Irã, Iraque.
segunda-feira, setembro 05, 2005
tudo tem um fim.
- a última tela -
Ontem acabou. Finalmente terminei o que faltava no curta. A Meretriz e o Leão. O que vocês estão olhando é o último fotograma e a minha última ação, colocar esta tela no final da timeline. Agora só falta espalhar cópias disso por aí.
Peço calma e paciência. Quem quiser assistir, irá. Não precisam ficar preocupados. Na hora certa, verão a minha história.
Agradeço todos que me ajudaram neste. E todos que irão me ajudar nos próximos.
OBRIGADO!
domingo, setembro 04, 2005
146
dir: Breno Silveira;
com: Ângelo Antônio, Dira Paes e José Dummont;
Brasil.
sábado, setembro 03, 2005
145
dir: Bobby Farrelly e Peter Farrelly;
com: Drew Barrymore e Jimmy Fallon;
EUA.
sexta-feira, setembro 02, 2005
Aberto.
Na verdade isso é desculpa pra colocar uma foto dela aqui.