depois de velho, continuou tarado.

sábado, setembro 23, 2006

2209.

O dia começou com um eclipse. E eu estava dormindo.

terça-feira, setembro 19, 2006

olha a mineira.

Eu tinha pensado em tanta coisa pra escrever. Para comentar. Mas deixo isso para vocês. Acho que o vídeo diz tudo. Daniella Cicarelli em um pornô soft. Capturado pelos paparazzi. Só vou dizer o que já falei em post anterior, esta menina está mudada...

Cicarelli se entregando na praia.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Veio de longe.

Receber postal é bem legal! Eu gosto muito. A minha amiga Carol viaja muito. Agora está lá pelos lados da China, do Tibet. Ela me mandou este aí em cima. É de um tal de Patala Palace.
Obrigado Carol!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Mostrando as partes.

Veio o vento amigo e levantou a saia de Juliana Paes. Ela, aparentemente ficou feliz no momento. Os fotógrafos mais ainda, posso afirmar. No dia seguinte os jornais estamparam tudo com tarja. Engraçado, a Folha publica assassinatos, mas vaginas não. Isso é uma violência! Ainda mais com uma dessas, tão bem feitinha, bonitinha e que todo mundo tá louco pra ver.

Pelo que li, primeiro Juli - desculpa a intimidade - disse que com algumas roupas a calcinha atrapalha. Concordo. Ainda mais com saia. Melhor sem nada por baixo e deixar o vento amigo levantar o pano. Depois, Juli falou que foi uma montagem. Ela estava de tapa-sexo. Pegaram a periquita de outra e grudaram nela. Que besteira! Não tenha vergonha em dizer que o que é seu, é seu mesmo!

E se perguntarem pra mim, digo que ela até ficou bem na foto.

terça-feira, setembro 12, 2006

auto-retrato de terça.

ensaio.

Scarlett - ô lá em casa! - Johansson fez um ensaio para a Vogue americana. De calcinha e camiseta. Será que na banca aqui do lado eu acho?

segunda-feira, setembro 11, 2006

O onze de ontem.

Será que este dia voltará a ser ordinário?
Será que veremos as torres caindo o resto dos anos de nossas vidas?
Será que teorias conspiratórias se extingüirão?
Osama atacará novamente?

Ela venceu.

Maria ganhou seu segundo título de Grand Slam neste sábado. Foi no aberto dos EUA. Na semi-final bateu a francesa com jeitão de caminhoneira por 6/0, 4/6 e 6/0. Vitória inconteste. Na final ganhou da belga com cara de limão em um duplo 6/4. Sem dar chance pro azar.

Congratulações Sharapovova!

sexta-feira, setembro 08, 2006

O sete de ontem.

Sempre me pareceu muito estranho comemorar nossa independência com um grande desfile militar. Nunca fui à um. Nem tive vontade. Esta data não deveria ser celebrada pelo povo? Um novo carnaval seria mais adequado.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Veja a língua.

Se estiver planejando uma visita à capital paulista, vá - sem pensar - ao Museu da Língua Portuguesa. Fica na Estação da Luz, tem metrô na porta. É um passeio por demais agradável.

Vá e não tenha pressa. Sente-se e assista aos vídeos que são projetados ao longo de um grande corredor. Divirta-se com as letras sambando, pulando e girando. Além de absover muita informação. Perca muito tempo no beco das palavras. Uma divertida maneira ensinar. Ali você pega as palavras na mão para descobrir seus significados. Ainda tem um andar inteiro dedicado ao livro "Os Sertões". Com muitas brincadeiras visuais e outro tantão de informação.

E tudo por um preço que vale. Se der uma nota de dez reais, recebe seis de troco. Estudante, oito. Como diria um canal de venda, tá barato demais!

[fotos da visita.]

Correção: Na minha ignorância confundi "Os sertões" com "Grandes sertões: Veredas". Ainda bem que a bela Simone está aí para me corrigir.

terça-feira, setembro 05, 2006

Auto-retrato de terça.

melhor impossível.



Bob Dylan nos ouvidos, numa belíssima canção, e Scarlett - ô lá em casa! - Johansson nas vistas, espetacular como sempre.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Tempo de fotografia.

Ontem assisti “O tempo que me resta”. Francês. Conta a história de um homem que descobre estar à beira da morte. Não entrarei em mais detalhes, pois este texto tratará de outros pormenores.

O que faz o jovem ao se descobrir moribundo? Saca sua pequena câmera digital e fotografa cenas bucólicas em um parque. Passa o filme apertando o botão, tentando guardar seus últimos momentos. O fascínio pela imagem parada cresce a cada dia. Todos queremos guardar nossos momentos. Paralisar o tempo e ficar revivendo àqueles tempos que não voltam mais.

Apesar de sua difusão acelerada, a fotografia ainda permanece um processo desconhecido para a maioria das pessoas. O que me parece um contra-senso. Tirar uma foto e entender o que aconteceu é bem simples. Contudo as pessoas ainda acreditam em fantasmas se vêem uma mancha no retrato.

As máquinas digitais vieram acelerar o processo e aumentar o desconhecimento. Virou uma praga. Poucos refletem sobre o que estão mirando. Apenas apertam o botão. E ouvem o barulho gravado, click. Por que seu celular faz click? Para saber que tiramos uma foto. E porque não é um outro barulho qualquer? Tipo pim, pom, pum? Ah, é para imitar aquelas máquinas velhas. Sei... e você sabe porque as máquinas velhas faziam click?
E que máquinas mais antigas ainda não faziam barulho algum?
Porque os celulares não imitam estas mais ancestrais?

Não sou contra a democratização da fotografia. Devo comprar um celular com uma acoplada nesses dias. Mas temos que saber que foto não guarda momentos, nossa memória sim. Que foto não vê espíritos, registra a luz e a falta de luz. Que o tempo não é paralisado, o relógio não deixa.

Hoje, fazemos como o moribundo do filme. Sacamos e apertamos o botão. Sem perceber que nosso futuro está passando. E nossas fotos não estão ficando mais belas.

Casamento.

Há uns dez dias, compareci à um novo casamento. Desta vez não fui padrinho. Era um mortal, ali no meio do povão. Esta celebração sempre me provoca pensamentos. Na maioria ruins. Sem me meter em religião, analisarei da parte prática do negócio.

O que mais me impressiona é a gastança exagerada para uma festa igual à todas as outras. Dinheiro de monte, mas originalidade de menos. A noiva, o padre, o noivo, os convidados, as músicas, a igreja, segue-se o mesmo ritmo, as mesmas palavras, o mesmo final. Acho que já vi este filme antes. Já viu sim, mas os protagonistas eram diferentes. Eram? Não me lembro.

Tudo bem, na igreja é difícil inovar. Agora na festa. As músicas escolhidas são – inexplicavelmente – as conhecidas de sempre. Dá até pra fazer bolão. “It´s Rainning man” ou “Dacing Queen”? O que seria da festa sem as canções dos anos 70? O Dj teria que pensar muito... sairia mais caro. O engraçado é reparar que tocam as mesmas durante a parada gay.

A comida é sem sal. Comida que não arrisca. Que tem aquela cara horrível de buffet. Gosto que não diz nada. Ninguém arrisca e coloca um prato apimentado. Ou um ensopado esquisito. Eu tenho muita frescura para alimentos. Mas aquilo tudo tão sem-graça é chato demais. E porquê demoram tanto para servir? Ficamos sentado esperando, comendo torradas finas, metidas-à-besta, com gosto de vento.

Casório tem um lado bom, que é rever os antigos amigos, falar besteira. Mas para isso precisava gastar tanto em tanta coisa? Se for pra tirar o dinheiro do bolso, que pelo menos se busque a originalidade. Até porque a religiosidade está em falta... bom, mas isso já é outra história...