Zidane perdeu a cabeça. Ou melhor, encontrou-a no peito de um italiano. Pena ver a carreira de um grande jogador acabar desse modo. Dizem que o cara falou mal da irmã do francês, depois mandou para aquele lugar. E lá foi a careca no pulmão do sujeito.
Bom, temos que lembrar que Zinedine não é santo. Levou três amarelos nesta copa, ficou de fora da última partida da França na primeira fase. Em 98, se não me engano, também pegou uma suspensão. Não acredito que o gesto tenha definido a final. O jogo já estava em banho-maria. Ele provavelmente bateria um pênalti. Se converteria é outra história.
Na copa em que a tática e o empenho venceu a técnica e a arte, a Itália é merecedora do troféu. Nenhuma outra equipe reúne melhor estas características. Ainda teve a audácia no jogo contra a favorita Alemanha. Tetracampeã, com louvor.
E a FIFA já cria a tradição de pisar na bola na escolha do melhor jogador da copa. Escolheu Zinedine, mesmo depois da lambança. Em 98 foi Ronaldo, que teve convulsão e nada fez na final vencida pelos franceses. Oliver Kahn ganhou em 2002, quem não se lembra das falhas dele na final?
Acho que a imagem que define melhor esta participação brasileira, é a de Ronaldo fenômeno. Ele chegou cinco kilos acima do peso para começar os trabalhos na seleção. Quem quer ganhar não pode se apresentar tão fora de forma. Ainda mais sabendo do curto espaço para treinos. Foi comer kibes e esfihas nos Emirados, na semana que antecedia a apresentação. Depois ficou magoado com as declarações de Lula. Que o presidente fala demais todos sabem e desta vez acertou. Fecha a boca Fofômeno!
Depois da eliminação brasileira ficou claro pra mim que aquela união que todos pregavam era da boca pra fora. Um falando mal do outro. Culpando o companheiro. Tinha o grupo do pagode, o grupo da balada e o grupo dos crentes. Sem união, sem vontade e fora de forma, só se fossemos aliens mesmo para ganhar o caneco.
depois de velho, continuou tarado.
terça-feira, julho 11, 2006
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