depois de velho, continuou tarado.

quinta-feira, julho 27, 2006

))<>(( .

Não sabe o que isso aí em cima significa? Vá ver “Eu, você e todos nós”. Filme estranho com gente esquisita. Mas de perto, quem é normal? Eu - com certeza - não sou.

Essa é a força do filme. Olhar para as esquisitices dos outros sem preconceito. Miranda July, a diretora, faz justamente o oposto. Venera cada mania de seus personagens. Nós, na platéia, nos sentindo bem. Tem outros estranhos por aí e isso é bom. Sou único, contudo não estou só.

Além de ser bonita, July é sensível e foge da armadilha. Não deixa que seus peões sejam definidos pela diferença. O respeito com que trata cada um deles é evidente. Nenhum é totalmente esperto ou estúpido. Ao final da projeção, temos a impressão que os conhecemos. Amigos de longa data. Esta empatia explica o sucesso do filme nos circuitos por onde passa.

“Eu, você e todos nós” fala do encontrar o outro. Amores possíveis e perdidos. Oportunidades que aparecem e não devem ser desperdiçadas. Gostar de alguém pelos problemas e não apesar deles. Entrega.

Um filme daqueles que se sai feliz. Com você mesmo e com o outro.

4 comentários:

Flavs disse...

Hmmm... Parece uma boa dica! Quem sabe...

wicca disse...

: )

))<>(( forever.

: )

cris disse...

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
pq eu nao consigo me teletransportar pra sao paulo qdo bem desejo?
damn it.

Fabrizio Fernandes disse...

poop me, you and everyone we know!