Não sabe o que isso aí em cima significa? Vá ver “Eu, você e todos nós”. Filme estranho com gente esquisita. Mas de perto, quem é normal? Eu - com certeza - não sou.
Essa é a força do filme. Olhar para as esquisitices dos outros sem preconceito. Miranda July, a diretora, faz justamente o oposto. Venera cada mania de seus personagens. Nós, na platéia, nos sentindo bem. Tem outros estranhos por aí e isso é bom. Sou único, contudo não estou só.
Além de ser bonita, July é sensível e foge da armadilha. Não deixa que seus peões sejam definidos pela diferença. O respeito com que trata cada um deles é evidente. Nenhum é totalmente esperto ou estúpido. Ao final da projeção, temos a impressão que os conhecemos. Amigos de longa data. Esta empatia explica o sucesso do filme nos circuitos por onde passa.
“Eu, você e todos nós” fala do encontrar o outro. Amores possíveis e perdidos. Oportunidades que aparecem e não devem ser desperdiçadas. Gostar de alguém pelos problemas e não apesar deles. Entrega.
Um filme daqueles que se sai feliz. Com você mesmo e com o outro.
depois de velho, continuou tarado.
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4 comentários:
Hmmm... Parece uma boa dica! Quem sabe...
: )
))<>(( forever.
: )
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
pq eu nao consigo me teletransportar pra sao paulo qdo bem desejo?
damn it.
poop me, you and everyone we know!
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