depois de velho, continuou tarado.

quinta-feira, junho 29, 2006

Inventário felino 17 : Maga Malagueta.


Esta gata adora dormir em cima da pedra quente da tartaruga. Não é raro ver as duas ali, apreciando o calor elétrico que a modernidade proporciona. Outras vezes vemos a Maga dar uma de posseiro e tomar o que é de direito do réptil.

É Maga porque chegou aqui magrinha. Maga, Maguinha para os íntimos – que são poucos. E daí vem o sobre nome. Ela não gosta de contato com humanos. Como o diabo da cruz, foge em disparada. Não conseguimos nem um carinho. Assim, por ser espoleta, virou Malagueta.

Meu irmão estava no ônibus quando viu umas senhoras brincando com uma gata. Pensou, é o que minha mãe quer. Desceu do coletivo. Perguntou se o felino tinha dono. Não. Bom, agora tem. Graças ao bilhete único, subiu em outro busão, não pagou nada por isso, e continuou o passeio pela cidade, com a gata dentro de uma sacola. Foi para o shopping, como se isso fosse normal. Talvez a aversão por gente tenha surgido aí.

Mas comecei a história do meio. Por que minha mãe queria mais um gato se já tinha mais de dúzia em casa? Não comecei pelo começo, pois o início é triste. A Nina, nossa gata mais velha faleceu. Depois disso ficamos sem nenhum preto-e-branco. E minha mãe fez a besteira de dizer que queria um assim perto de meu irmão.

Porém, como se pode perceber pela foto, a Maga é quase toda preta. O quase fica por conta de um punhado de pêlos brancos no peito. Ainda não acredito que estes poucos alvos possam ser vistos de longe, de dentro de um ônibus em movimento. Se meu irmão mentiu, nunca saberemos...

3 comentários:

Lenita Outsuka disse...

Guille
Tartaruga não é réptil, é quelônio. Réptil - acho - é a outra companheira da tartaruga...

wicca disse...

esse post vale um gatinho : )

Anônimo disse...

A mancha branca no peito é bem visível se ela está sentada! Mesmo em um ônibus em movimento. E está cada vez maior!