depois de velho, continuou tarado.

sábado, abril 29, 2006

Copa.

Cinema numa tarde de sábado. Cinco comerciais passam antes da atração principal. Todos tem a copa do mundo como tema. Domingo de manhã, padaria. Cinco pãezinhos e uma sacola “rumo ao hexacampeonato”. Se você assinar qualquer revista da editora abril, recebe uma camiseta verde-amarela.

O clima da copa já invadiu o país. E me tomou. Espero pelo início da competição com ansiedade. Gosto de ver todos os jogos, não apenas os do Brasil. Acredito naquela história toda de celebração mundial. União de povos e tudo mais. Pra mim a FIFA tem mais valor que a ONU.

Faltam 41 dias para começar, queria que fosse amanhã.

Abaixo, uma tabela - que fiz por outros motivos - para acompanhar a seleção canarinho:

O Brasil jogará com certeza nas seguintes datas:
13/06 - 16h - contra a Croácia
18/06 - 13h - contra a Austrália
22/06 - 16h - contra o Japão

Se for a primeira do grupo - bem provável - jogará nos seguintes dias:
Estes jogos são eliminatórios, perdeu está fora.
27/06 - 16h - oitavas de final
01/07 - 16h - quartas de final
05/07 - 16h - semifinal
09/07 - 15h - FINAL!

Caso seja o segundo do grupo:
26/06 - 12h - oitavas de final
30/06 - 16h - quartas de final
04/07 - 16h - semifinal
09/07 - 15h - FINAL!

quarta-feira, abril 26, 2006

Perdido.



Agora estou perdido. Fui pego. Não sei o porquê, mas não me interessei logo de cara. Precisou a Simone me chamar pra ver um episódio ao seu lado. Depois que vi um, não consigo mais parar.

Achei a Kate uma gracinha, o Locke meio maluco, Jack muito certinho, Mr. Eko genial, Ana-Lucia paranóica. Tenho medo dos outros. E quero saber mais sobre o projeto Dharma.

Lost é muito bom. Agora vou tentar ver a primeira temporada e descobrir o que perdi.

segunda-feira, abril 24, 2006

Seis mãos.

Quando juntam os três, costumam sair coisas boas.

terça-feira, abril 18, 2006

Atrizes.



Já não se fazem mais atrizes pornô como antigamente. Lembro que cresci ouvindo falar e - mais tarde - vendo mulheres como Ginger Lynn e Traci Lords.

Sem silicone e loiras de verdade. Com carinhas de gente comum, mas quando se deparavam com o negócio em riste, se transformavam. Faziam belas cenas, só com um homem e uma mulher. Não precisavam de mais gente. Ou de muitos acessórios.

Traci tinha 16 anos quando fez seu primeiro filme. Com uma identidade falsa. Quando chegou na maioridade resolveu acabar com a farsa. Seus filmes foram confiscados das locadoras. Seus parceiros de cena investigados. Ela parou de fazer pornô logo após isso tudo. Na primeira vez que vi sua performance, me espantei com seus gritos agudos e escandalosos. Tinha peitos grandes e uma boca sedenta. Tentou a carreira como atriz séria, fez uma participação num episódio do Mcgiver. Não deu tão certo.

Ginger é minha atriz favorita. Tipo pequenina. Foi descoberta pela Penthouse trabalhando numa loja de discos. Era pobre, virou capa de revista e estrelou muitos filminhos light. Até que surgiu a chance do hard. Topou, ainda bem. Hoje não se pode falar dos pornôs dos anos oitenta sem citar seu nome. De 1983 até 1986 estrelou 69 filmes e várias compilações. Parou quando achou que a coisa toda não tinha mais graça. Teve pequenas participações em filmes sérios. Continuou fazendo shows de strip pelos EUA, lembro que quando estava em Miami, 1995, vi um cartaz com ela. Dali uma semana passaria por lá e eu - infelizmente - estaria longe. Estrelou um clip do Metallica e voltou à ativa em 1999. Tenho na minha memória uma cena espetacular dela com um gel de massagens e mais um cara. Os dois lambuzados, reluzentes, escorregando e trepando.

No vídeo acima, Ginger aparece primeiro, depois Traci, de roupa colante e cor-de-rosa.

Antes, o sexo captado era um modo de vida, hoje – como tudo – é um jeito de ganhar dinheiro. Há muito plástico e pouca vontade no que vejo recentemente.

sexta-feira, abril 14, 2006

pascoalina.

Coelhos do Laerte.

Piada pascal.


Recebi por e-mail.
Obrigado, Cris!

domingo, abril 09, 2006

Tomara que caia.

sábado, abril 08, 2006

Poluição.

Admito. Tenho uma mente poluída. Suja. Imunda. Só passam besteiras pelos neurônios. Tudo remete ao que não se pode falar. Bananas não são frutas.
E você?
O que vê nestas imagens?

quinta-feira, abril 06, 2006

Bôh.

segunda-feira, abril 03, 2006

Na garupa.

Semana passada lembrei algumas vezes de “Caro diário”, filme de Nanni Moretti. Andei de moto pela cidade, na garupa da honda biz de um grande amigo. Percebo a intenção do diretor italiano ao fazer aquele longos planos dele, em cima de sua lambreta, rodando pelas ruas italianas. Claro que uma biz em São Paulo, não é um lambreta em Roma. O sentimento, porém, parece ser o mesmo.

Eu nem sei andar de bicicleta. Pra mim moto é coisa de maluco. É feito pra tombar. Mesmo assim subi na garupa. A impressão que tive é que tudo fica mais próximo, as pessoas, os carros, os poste, a cidade. Não existe um vidro, um capô, uma barreira entre a nossa pele e o concreto. É tudo mais direto. Você fica exposto à cidade, em contrapartida a cidade também fica mais desnuda.

Andando por entre os carros, acreditamos que a cidade é nossa. Podemos fazer tudo. Nada ali me pertence, mas tudo parece ser meu. Entendo melhor o que sente um motoboy. Por que eles são tão folgados. Invadimos o território dele. Viver isso 24 horas por dia - com certeza - faz mal pra cabeça de qualquer um.

Não sei quantas vezes mais serei uma caixa d´água na garupa de um amigo. Mas posso dizer que achei divertido. Apesar do capacete amassar meu penteado.