depois de velho, continuou tarado.
terça-feira, dezembro 26, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
no ano passado.
Na manhã do dia 24 estávamos com fome. Sem vontade de preparar nada. Sugeri uma padaria.
“Eles estão abertos?”, ela perguntou incrédula.
Pão tem todo dia, respondi.
Ela pediu um café pra esfriar. Eu, um chocolate já gelado e um pão de queijo – que deve ter sido o pior que comi naquele ano. Espantada com o estabelecimento aberto, foi questionar o atendente.
“Vocês nunca fecham?”. Moça, padaria nunca fecha, o único dia que as portas não levantam é o primeiro dia do ano. Ninguém é de ferro. O prestativo padeiro respondeu.
Mesmo assim, neste ano ela resolveu comprar uma máquina de fazer pão. Assim tenho pão fresco até no dia primeiro de janeiro, teria dito ao vendedor no ato da compra.
“Eles estão abertos?”, ela perguntou incrédula.
Pão tem todo dia, respondi.
Ela pediu um café pra esfriar. Eu, um chocolate já gelado e um pão de queijo – que deve ter sido o pior que comi naquele ano. Espantada com o estabelecimento aberto, foi questionar o atendente.
“Vocês nunca fecham?”. Moça, padaria nunca fecha, o único dia que as portas não levantam é o primeiro dia do ano. Ninguém é de ferro. O prestativo padeiro respondeu.
Mesmo assim, neste ano ela resolveu comprar uma máquina de fazer pão. Assim tenho pão fresco até no dia primeiro de janeiro, teria dito ao vendedor no ato da compra.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Índios.
Quando os Lumière fizeram a primeira projeção pública em Paris, as pessoas saíram correndo do local. Acreditavam que o trem da tela os atropelaria. O filme “Turistas” ainda não estreou aqui no Brasil, mas já existe um movimento para que ele seja boicotado quando chegar por aqui.
Cinema é ilusão. Brincadeira. Divertimento. A realidade passa longe das telas. O Brasil também é um país cheio de ilusão. Carnaval. Futebol. Mulatas. Para um estrangeiro nossas terras sempre foram um mistério. Desde os tempos de Cabral ouvimos contos e mitos que nada tem de verdadeiro. Contudo essas histórias criaram um imaginário na cabeça daqueles que nos vêem de fora. Nada mais natural do que se aproveitar disso e inventar um roteiro de terror. Um que envolvesse turistas perdidos.
Aliás, isso não é novidade em filmes desse gênero. Já teve um que se passava na Austrália. Outro na Europa Oriental. E todos filhos do clássico “Massacre da serra-elétrica”. Que era norte americano, no qual um grupo de forasteiros – nascidos nos EUA - se perdia no Texas – um estado dos EUA - e sofria duras conseqüências.
Este nacionalismo não me convence. É pura balela. Daqui a pouco até o Lula vai se colocar contra “Turistas”, só pra aproveitar a onda.
Quando ouvimos a história da primeira projeção, rimos daquelas pessoas fugindo de um trem projetado num pedaço de pano. Hoje, do além túmulo, os Lumière riem da nossa cara ao boicotarmos esta brincadeira.
Cinema é ilusão. Brincadeira. Divertimento. A realidade passa longe das telas. O Brasil também é um país cheio de ilusão. Carnaval. Futebol. Mulatas. Para um estrangeiro nossas terras sempre foram um mistério. Desde os tempos de Cabral ouvimos contos e mitos que nada tem de verdadeiro. Contudo essas histórias criaram um imaginário na cabeça daqueles que nos vêem de fora. Nada mais natural do que se aproveitar disso e inventar um roteiro de terror. Um que envolvesse turistas perdidos.
Aliás, isso não é novidade em filmes desse gênero. Já teve um que se passava na Austrália. Outro na Europa Oriental. E todos filhos do clássico “Massacre da serra-elétrica”. Que era norte americano, no qual um grupo de forasteiros – nascidos nos EUA - se perdia no Texas – um estado dos EUA - e sofria duras conseqüências.
Este nacionalismo não me convence. É pura balela. Daqui a pouco até o Lula vai se colocar contra “Turistas”, só pra aproveitar a onda.
Quando ouvimos a história da primeira projeção, rimos daquelas pessoas fugindo de um trem projetado num pedaço de pano. Hoje, do além túmulo, os Lumière riem da nossa cara ao boicotarmos esta brincadeira.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Assinar:
Postagens (Atom)