Que o Super-homem é um dos mais chatos super-heróis dos quadrinhos, todos nós sabemos. Ele pode tudo. Voa, tem visão laser, sopro gelado, vê através de paredes e ainda tem força descomunal. Aparentemente nada tem de humano.
Aí que está o pulo-do-gato. Neste novo filme, o diretor Brian Synger aposta que ele pode ser tão gente quanto a gente. Usa a visão de raio-x para espionar a amada. Dá uma voada pela cidade, com a bela nos braços, afim de seduzir a indecisa mocinha. Como qualquer homem faria. Um pouco cafajeste, já que Lois Lane se casou com outro e tem um filho, mas perfeitamente normal. Com uma cena de ação no começo, mais outra no final, o recheio da história é todo sobre o casal.
Synger já havia acertado a mão com os dois primeiros (e melhores) X-Men. Transformar o Homem de aço em carne e osso foi uma aposta novamente certeira. Além disso, se mostra hábil e mais experiente na narrativa. Sabe criar empatia com o espectador. Às vezes lhe dando o que se espera, em outras surpreende.
Apesar de Kevin Spacey roubar a cena toda vez que aparece, a escalação de um ator desconhecido para interpretar Clark foi correta. O que o Super-homem tem de mais poderoso imageticamente é sua roupa - e a famosa troca. Uma cara conhecida tiraria a força dos trajes.
Super-homem – aliás, Superman como querem agora – demorou mais de década para sair do papel. Vários diretores e atores passaram. Tim Burton e Nicolas Cage, por exemplo. A demora, neste caso, foi para melhor. É um filme pipoca que vale o ingresso. Diversão garantida.
depois de velho, continuou tarado.
segunda-feira, julho 17, 2006
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