depois de velho, continuou tarado.

sábado, janeiro 21, 2006

Ver verão.

Dá uma moleza baiana só de olhar o termômetro marcando mais de trinta graus. Verão combina com lezeira. Ficar em casa. Na frente do ventilador. Tomando limonada. Com muito gelo.

Mas é bom lutar contra esta suada inércia. Colocar um boné, óculos escuros e ficar olhando as marquinhas de biquíni nas meninas. Medindo o tamanho da tarja de pele clara. Imaginar o modelo que cada uma vestia na praia. Como seria o triângulo que moldura o bico do seios?

Aquela garota com cara de santa usava um pequeno. A com um pouco mais de peso, um maior, para sustentar. Bronzeada sem marcas, ou era tomara-que-caia ou top-less. Aquela peituda está branquela, deve ter aproveitado as férias para turbinar, está pensando “no ano que vem, eu arraso”. A volta no reveillon é sempre frutífera para este tipo de observação.

E ainda tem as chuvas de verão, como a que me pegou no outro dia. Na hora eu amaldiçoei. Estas pancadas de água começam rápido e vem sem muito aviso. Porém, me protegendo dentro de um shopping, mudei de idéia no momento em que vi uma desprevenida, molhada e de camiseta branca. O tecido alvo, transparecendo as partes íntimas. Comecei a procurar outras desavisadas.

Fiquei na frente da entrada principal. Encostado. Dando boas-vindas as molhadinhas. Meu concurso de camiseta molhada particular. Sutiãs pretos, brancos, vermelhos, rosas, verdes, amarelos. Meninas de quatorze usando rendas. Mulheres feitas, ao natural. Em algumas dava pra ver até a marquinha do biquíni. O pano claro permite uma melhor apreciação, porém alguns mais escuros podem ser bastante sensuais quando molhados e grudados na pele.

Calor, peles bronzeadas e camisetas molhadas. Fugir da moleza não é fácil. Contudo, no dia certo pode ser compensador.

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