Cheguei e o ambiente estava pesado. Me olhavam como se estivesse morto. Cuidado.
Sabia que estava marcado. Disparos viriam em minha direção. Mr. M. estava psycho.
Contudo, confiava na minha habilidade. Sairia machucado. Atordoado. Hospitalizado. Mas ainda vivo.
Errei.
Feio. Mr. M. me chamou. Senta. Não podemos mais contar com os seus serviços. A situação ficou insustentável.
Bang! No meio da testa.
O olho da rua me chamou. A vadiagem me convocou.
Velho. Tarado. E agora mendigo.
Cancelaram a procura pelo silêncio. Não mais minuto.
Vão se os empregos, ficam as amizades. Com o A., a L., a J. e a A., espero manter contato.
A L. me deve um bolo.
O A. me emprestou bons filmes, preciso devolver.
A J. está com meu queridinha, tenho que recuperá-lo.
A A. simplesmente gosto de atazanar.
Esta fonte secou. Ainda não tenho sede. Mas não sou camelo.
Preciso começar a andar. Apesar do buraco na testa...
depois de velho, continuou tarado.
terça-feira, maio 10, 2005
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Um comentário:
Tem teu player aqui, dois dvd's seus e vários Miike que vou te emprestar.
E lembrando que vai ter trabalho no meu curta. Não ganha dinheiro, mas ganha pão-com-mortadela e tubaína.
Vão fazer falta nossas conversas sobre filmes e zoação com as garotas-minuto, mas fazer o que. Agora sou eu perdido num mundo de tpm e ódio feminista obtuso.
abraço,
A.
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